O drama dos patenses que participaram do 8 de janeiro e agora estão presos a uma tornozeleira

O Patos Hoje conversou com um dos integrantes da caravana que saiu de Patos de Minas.

O advogado Thiago Queiroz e o líder partidário Luiz Adrian Paz não são os únicos patenses presos por participarem dos atos de 8 de janeiro em Brasília. O Patos Hoje conversou com um dos integrantes da caravana que saiu de Patos de Minas e recebeu a informação de que mais de 20 pessoas foram detidas após a invasão e destruição das sedes do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal.

Os chamados patriotas patenses vivem agora o drama de enfrentar a Justiça. Eles são investigados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, entre outros crimes. O Patos Hoje teve a informação de que pelo menos seis patenses continuam presos em Brasília e outros 15 foram liberados, mas com diversas restrições.

Os investigados estão obrigados a usarem tornozeleiras eletrônicas e precisam dedicar pelo menos três horas do dia para carregar o equipamento. Além disso, eles tiveram os telefones apreendidos e estão proibidos de utilizarem qualquer rede social, como instagram, facebook, WhatsApp ou Telegram. Os investigados também não podem sair de casa após as 22h e nem se aproximar de outros investigados.

Sob anonimato, a pessoa que conversou com o Patos Hoje relata crises de ansiedade, choro e de pânico após ser libertada da prisão. É possível notar também uma certa revolta em saber que muita gente que participou da quebradeira na Praça dos Três Poderes não chegou a ser presa. Esta pessoa conta que após os atos, muitos patriotas conseguiram ir embora e não permaneceram no acampamento do QG do Exército.

Questionada sobre o motivo de não ter saído de Brasília depois que a situação fugiu de controle, essa pessoa relatou que além de não ter encontrado passagem, os acampados também estavam se sentido protegidos pelo Exército. “Tinham muitos homens do Exército e eles colocaram até tanques enormes para nos proteger”, relatou.

Mais de 900 pessoas continuam presas na capital federal por participação nos atos de 8 de janeiro, outras centenas estão em prisão domiciliar e as investigações continuam. Hoje mesmo, a Polícia Federal realiza mais uma etapa da “Operação Lesa Pátria” e cumpre 8 mandados de prisão e de busca e apreensão em diferentes estados. Segundo a Polícia Federal, a operação é permanente, sem data para acabar.

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