Nova fase da Operação Colheita cumpre 70 mandados de prisão nesta manhã em Patos de Minas

Os alvos são condenados da Justiça que foram beneficiados com relaxamento de prisão, mas que estavam descumprindo a pena e deverão voltar ao regime fechado.

Cerca de 70 mandados de prisão estão sendo cumpridos desde as primeiras horas da manhã.

As polícias Civil e Militar de Patos de Minas realizam na manhã desta quinta-feira (10), a maior fase da "Operação Colheita". Cerca de 70 mandados de prisão estão sendo cumpridos desde as primeiras horas da manhã. Os alvos são condenados da Justiça que foram beneficiados com relaxamento de prisão, mas que estavam descumprindo a pena e deverão voltar ao regime fechado.

Através de um trabalho conjunto, as Polícias Militar e Civil, Poder Judiciário e Ministério Público fizeram um estudo sobre a situação de aproximadamente 362 presos condenados que obtiveram o benefício da progressã de regime de cumprimento da pena. Foi a maior operação com a finalidade de fiscalização de presos em prisão domiciliar no Estado de Minas Gerais e o resultado foi assustador.

Os policiais descobriram que boa parte dos condenados não estava cumprindo os requisitos da prisão domiciliar. Dos 362 condenados fiscalizados, os policiais constataram que 206 descumpriam as regras determinadas judicialmente. As informações foram levadas ao Poder Judiciário que expediu 70 mandados de prisão, sendo 53 alvos em Patos de Minas, 07 em Lagoa Formosa e 02 na cidade de São Gonçalo do Abaeté.

Nesta manhã, 23 equipes da Polícia Militar e 10 da Polícia Civil realizam a maior fase Operação Colheita. Os condenados que estavam descumprindo as regras serão encaminhados novamente para o Presídio Sebastião Satiro. Segundo a Polícia Militar, a Operação é mais uma estratégia que visa garantir a segurança e reduzir os índices criminais na região.

O idealizador do Projeto Colheita, Luís Mauro, delegado regional de Patos de Minas e o Comandante do 15º  Batalhão da Polícia Militar, Ten. Cel. Azevedo, comemoraram o resultado da operação, que objetivou, segundo eles, no combate à impunidade durante o cumprimento da pena. "O que adianta investigar e processar uma pessoa que cometeu um crime, condená-lo, se a medida final, de coerção estatal e tentativa de ressocialização não é cumprida?", destacou o delegado regional.

Os Comandantes da Região Integrada de Segurança Pública, Felipe Colombari e Coronel Waldimir ressaltaram a importância do trabalho conjunto entre as polícias, em parceria com o Ministério Público e Poder Judiciário. Os comandantes das duas corporações afirmaram que os policiais Civis e Militares continuarão fiscalizando o cumprimento de ordens judiciais, como forma de controle da criminalidade e para garantia da ordem pública. Por fim, afirmaram que outros trabalhos conjuntos já estão em pleno desenvolvimento, com foco, agora, nas prisões de pessoas recorrentes em prática de infrações penais, que ainda não foram condenadas e presas e ainda persistem no mundo do crime.

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