Mulher com várias passagens inventa farsa para ganhar esmola, mas acaba presa pela PM
De acordo com o Sargento Marcelo Alves, ela estava usando a “Associação Anjos da Vida” para ganhar dinheiro.
Para muitos dar esmola é um ato nobre de ajudar o próximo. No entanto, quem recebe o dinheiro pode não estar com as melhores das intenções. Uma mulher de 35 anos acabou presa pela Polícia Militar ao usar o nome de uma instituição de caridade de Patos de Minas para ganhar dinheiro. Ela já possui diversas passagens policiais.
Josiene Taciane de Souza foi presa na Câmara de Dirigentes Lojistas após os funcionários suspeitarem e acionarem a Polícia Militar. De acordo com o Sargento Marcelo Alves, ela estava usando a “Associação Anjos da Vida” para ganhar dinheiro. Com ela, os policiais apreenderam R$10,05 que já haviam sido adquiridos com a farsa.
Para completar a mentira, pouco antes, Josiene chegou a ir ao Patos Hoje para pedir ajuda. Ela mentiu que tem um filho de apenas 1 ano que estaria com câncer maligno. “Os médicos deram a ele apenas 3 meses de vida. Mas meu médico é Deus e sei que ele vai se curar”, contou Josiene até chorando para pedir ajuda da população.
No entanto, a farsa dela não demorou muito a ser descoberta. Os policiais verificaram que ela tem pelo menos 21 passagens policiais por furto, roubo e outros crimes. A própria Josiene falou que já havia sido presa diversas vezes. Ela disse que está tentando trabalhar, mas ninguém oferece serviço para uma ex-presidiária.
Ela argumentou que a falta de oportunidades é que tem feito com que muitos se voltem para a criminalidade. “Não dê esmola, dê oportunidade”, disse Josiene na delegacia contrariando o que estava fazendo. O próprio Patos Hoje já publicou uma reportagem alertando a população sobre crimes praticados por Josiene. Leia mais!
O policial orientou as pessoas a não darem esmola aos pedintes. Ele salientou que não é possível saber com o que as pessoas irão usar o dinheiro e eles podem estar apenas aproveitando da boa vontade. Ele recomendou a população a ajudar alguma instituição social. “Se tiver qualquer suspeita, as pessoas devem acionar o 190”, concluiu o Cabo Laio.
Autor: Farley Rocha