Mudança no horário de funcionamento da Ceasa Regional gera polêmica

A direção da Ceasa decidiu ampliar o horário de comercialização.


Ceasa Regional de Patos de Minas em dia de comercialização. (Foto: Arquivo Patos Hoje)

Comerciantes e produtores não se entendem com relação ao novo horário de funcionamento da Ceasa Regional. Alguns defendem a comercialização na parte da manhã e outros preferem o horário da tarde, como é hoje. O problema se arrasta há anos e para tentar resolver, a  direção da Ceasa decidiu ampliar o horário de comercialização. A polêmica, no entanto, não terminou.

A partir do dia 29 deste mês, a comercialização na Ceasa Regional passa a ser feita em horário estendido, de 8h da manhã às 17h, às segundas e quintas-feiras. Atualmente, a comercialização na Ceasa Regional acontece somente na parte da tarde, de 15h30 às 17h. De acordo com a diretora de abastecimento, Lumena Teixeira, a ampliação do horário vai beneficiar produtores e comerciantes.

Mas alguns não veem desta forma. Produtores alegam que não encontrarão mão de obra para fazer a colheita dos produtos no domingo para vender na segunda-feira de manhã. Comerciantes contrários à medida afirmam que a qualidade do produto vai piorar. Outros defendem a mudança de horário e fizeram até um abaixo-assinado pedindo a alteração de horário.

De acordo com Lumena Teixeira, a mudança de horário, além de beneficiar a maioria dos produtores e comerciantes, vai acabar com uma concorrência desleal na Ceasa Regional de Patos de Minas. “Muitas pessoas estavam buscando mercadorias em Uberlândia de manhã e revendendo em Patos de Minas, fazendo concorrência com os produtores da terra.” – revela Lumena.

De acordo com a diretora, a mudança fica melhor para o produtor que pode comercializar sua mercadoria mais cedo e se esgotada, pode escapar do sol e ir pra casa antes do horário. Além disso, atende a um público que prefere comprar de manhã, por considerar que com o clima mais ameno, desta parte do dia, pode se beneficiar com produtos mais frescos. “O produtor também ganha, pois evita que seus produtos murchem até a chegada do consumidor” – conclui.

Autor: Maurício Rocha

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