Móveis e eletrodomésticos dispensados pelos patenses emporcalham a cidade

Até muito pouco tempo, encontrar um jogo de sofá, como este que aparece na foto, jogado no lixo não era muito comum.

O crescimento do poder de compra e de consumo tem mudado o hábito dos brasileiros. A falta de educação de alguns, no entanto, continua a mesma. Para se livrar dos móveis e eletrodomésticos que se tornaram obsoletos, muita gente não se incomoda em sujar o lote do vizinho ou o espaço destinado para a construção de uma praça.

Até muito pouco tempo, encontrar um jogo de sofá, como este que aparece na foto, jogado no lixo não era muito comum. Hoje, com as facilidades para adquirir um bem novo, móveis e eletrodomésticos vão para o lixo o tempo todo. O problema é o local escolhido para a destinação dos objetos velhos.

No bairro Eldorado, um desses moradores mal educados, jogou uma sala de televisão inteira. Está lá o sofá e vários aparelhos poluindo o meio ambiente. No caso das TVs antigas, o tubo de imagem contém material tóxico. O terreno baldio que já estava tomado pelo mato ficou ainda mais sujo. O imóvel fica bem próximo da Prefeitura Municipal de Patos de Minas e os moradores pedem providências.

Um pouco mais embaixo, também em um terreno baldio, estão enormes bonecos de brinquedo. E existem outros pontos da cidade sendo utilizados para descarte de objetos domésticos. O que os sujões não sabem é que o Código de Posturas do município prevê multa para este tipo de atitude. As pessoas que se sentirem prejudicadas devem denunciar.

De acordo com Ivanildo Alves, diretor de limpeza urbana, a Prefeitura disponibiliza um serviço de coleta desses materiais. Ele informou que as pessoas devem ligar para o telefone 3822 9713 e solicitar o recolhimento. Quem tem pressa de se livrar dos objetos também podem fazer o descarte no ecoponto que existe no final da avenida Padre Almir.

Ivanildo informou que os móveis e eletrodomésticos recolhidos pela prefeitura recebem a destinação correta. Aqueles que ainda têm utilidade são doados para famílias carentes. Outros são encaminhados para a reciclagem.

Autor: Maurício Rocha