Motorista de Carmo do Paranaíba morde policial ao ser preso por embriaguez ao volante
Os militares tiveram que usar gás de pimenta e algemá-lo pelas mãos e pelos pés.
Um motorista da Secretaria Municipal de Saúde de Carmo do Paranaíba teve um ataque de fúria no final da noite dessa sexta-feira (22) ao ser preso pela Polícia Militar por embriaguez ao volante. Ele tentou fugir correndo, quebrou a viatura e ainda mordeu a mão de um policial. Os militares tiveram que usar gás de pimenta e algemá-lo pelas mãos e pelos pés.
O fato aconteceu por volta das 23h00 na Rua Patos de Minas, em Carmo do Paranaíba. De acordo com a ocorrência, os policiais viram a Saveiro conduzida por Ronaldo Nunes Lemes, 33 anos, transitando em zig zag e foram fazer a abordagem. Com fortes sinais de embriaguez, ele desobedeceu a ordem para ficar na posição de busca e passou a chutar e desferir socos nos policiais.
Um militar acabou sendo mordido na mão pelo motorista que também tentou fugir correndo pelas ruas da cidade. Ao ser abordado, os policiais tiveram que algemá-lo pelas mãos e pelos pés, mas isso não o acalmou. Ronaldo passou a chutar o cofre da viatura o que acabou danificando o veículo. Em total descontrole, os policiais tiveram até que usar gás de pimenta.
A pick up que ele conduzia não estava devidamente licenciada e o carro foi removido até o depósito. Os policiais registraram a ocorrência e encaminharam o motorista para ser ouvido pela autoridade policial em Patos de Minas. Ele foi levado até a UPA para receber atendimento médico. Ele apresentava alguns hematomas no braço e perna esquerdos. O policial também teve que receber atendimento médico.
A secretária de saúde informou que o motorista estava de folga e, mesmo não podendo interferir na vida particular de seus funcionários, irá abrir uma sindicância para apurar o caso. E serão tomadas todas as providências para verificar as condições psicológicas do motorista antes do retorno dele ao trabalho. Informou ainda que até o presente momento não havia recebido nenhuma reclamação sobre o serviço prestado do referido motorista que trabalha no transporte fora do Município (TFD). Isso foi um fato lamentável e isolado.
Fonte: Tô na Mídia CP