Mortes por Covid-19 em Patos de Minas sobem para 90 e pessoas infectadas passam de 3.500
Diversos pacientes estão internados.
Reportagem atualizada às 17h09 desta quarta-feira (09)
A pandemia do coronavírus em Patos de Minas voltou a ficar muito séria. Nesta quarta-feira (09), os dados da Covid-19 no município voltaram a assustar. O boletim informou mais duas mortes e outros 56 casos da doença. Diversos pacientes estão internados.
De acordo com o boletim municipal, os números mostram que a Capital do Milho está com 3518 casos confirmados de Covid-19, sendo que ontem eram 3462. Contando com a morte da Camile Rocha, o número de mortes subiu de 88 para 90.
Há ainda 22 pacientes internados, sendo 12 em leitos clínicos e 10 em leitos de UTI. Outros 353 estão se recuperando em casa. Dos pacientes suspeitos e positivos, há 23 internados, sendo 12 em leitos clínicos e 11 em UTIs. A ocupação dos leitos públicos e privados está em 35,90% dos clínicos e 81,25% das UTIs. No setor público, a ocupação está em 66,67% das UTIs. Não há pacientes em leitos clínicos. A ocupação total dos leitos está em 60,81%.
De acordo com o consolidado de leitos dos hospitais em Patos de Minas, há 17 pacientes com Covid-19 em leitos clínicos e 13 em leitos de UTI. No HNSF, há 6 pacientes em leitos clínicos e 2 em UTI; no Hospital de Campanha, há 3 em leitos clínicos e 6 em UTI; No IMAC, há 2 em leitos clínicos e 1 em UTI; e no Hospital Vera Cruz há 6 em leitos clínicos e 4 em UTI. O Hospital Regional continua sem receber pacientes de Covid-19.
As três mortes confirmadas desta quarta-feira (09) ocorreram nos dias 27/11, 29/11 e 6/12. São duas mulheres, nas faixas de 60 a 69 anos e 80 a 89 anos, e um homem, com idade entre 50 e 54 anos.
O Prefeito Municipal de Patos de Minas José Eustáquio Rodrigues gravou um vídeo para pedir mais cuidado à população. Há risco real de colapso no sistema de saúde, o que pode deixar pessoas sem atendimento, tanto na rede pública, quanto na rede privada. Membros do Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19 também temem que haja uma regressão no Minas Consciente, o que poderá voltar a restringir atividades neste final de ano.