Morre o escritor e compositor patense, Rafael Gomes de Almeida; amigos prestam homenagem

Aos 83 anos, ele teve que ser hospitalizado e acabou não resistindo a uma parada cardíaca.

A cultura patense perdeu um de seus representantes mais ilustres. Morreu neste sábado (17), o escritor e compositor Rafael Gomes de Almeida. Aos 83 anos, ele teve que ser hospitalizado e acabou não resistindo a uma parada cardíaca.  Parentes e amigos prestaram as últimas homenagens.

Rafael nasceu na cidade de Luz, mas se mudou para Patos de Minas em 1943. Formou-se em contabilidade em Uberlândia, foi um dos fundadores da Associação dos Contabilistas de Patos de Minas e incentivador da criação dos estudos de contabilidade na cidade. Em 2000, recebeu o título de cidadão patense.

Rafael foi um dos idealizadores da campanha para a construção do anexo do Hospital Regional. Ele também se destacou na música, no jornalismo, na literatura e em ações religiosas. Como músico venceu vários festivais. Na literatura escreveu preciosidades como os livros "Xibius do meu garimpo" e "Passagens de Vida".

Rafael foi velado nesta manhã e recebeu muitas homenagens antes do sepultamento. Músicos entoaram canções que ele mais gostava. O sobrinho Kakay se despediu com belo texto:

"O nosso querido Rafa sabia, como ninguém, que era certo a incerteza de quem só queria paz. E soube, como poucos, buscar a harmonia através da sua aguda inteligência e sagacidade. E uma amizade incondicional.

Mas também sabia que o mar tinha gosto de pranto e que quando a viola nos chamava a gente buscava os braços amigos, para docemente nos afogar. E sempre foi nestes braços da família que nós sempre nos afogamos. E nos salvamos.

E nos encantava a todos com a ironia fina e o seu humor refinado. Sabia como ninguém fazer um samba de dois na vida, sempre atento e amigo.

Poeta e trovador respondeu, certa vez, qual trova ele mais gostava:

“A trova que eu mais gostei

E me deixou mais feliz

Foi uma que eu sonhei

E até hoje não fiz.”

E soube deixar claro o exemplo de vida na campanha da fraternidade de 1994 , quando a letra que fez ecoou no Brasil inteiro:

“Coração que se faz templo

Moderado o bom exemplo

de amor puro e profundo

Abram templo e coração

Para que na comunhão

Se devolva a paz ao mundo.”

Esse era o nosso tio Rafa, o caçulinha que se vai.

Va com Deus encontrar a Di . A benção"

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