Morador mostra preocupação ao ver cágado tigre d’água lutando para desovar na Lagoa Grande

Incomodado com a situação, ele enviou o registro para o Patos Hoje e pediu para os órgãos ambientais buscarem um meio para possibilitar que os animais procriem no local.

A especialista disse que a época é de procriação.

Um morador gravou nessa segunda-feira (03) um tigre d’água, uma das espécies de cágado, lutando para pôr seus ovos na ilha da Lagoa Grande. Incomodado com a situação, ele enviou o registro para o Patos Hoje e pediu para os órgãos ambientais buscarem um meio para possibilitar que os animais procriem no local.

O Patos Hoje entrou em contato com a Diretoria Municipal de Meio Ambiente e, de acordo com o diretor de Meio Ambiente, César Pereira Caixeta, os animais não foram colocados na Lagoa Grande pela Prefeitura Municipal e que não tem autorização para cuidar de animais deste tipo no local.

Entramos em contato também com o Instituto Estadual de Florestas e, a analista ambiental, Ludmila Capingote de Deus, contou que, pelo vídeo, parece ser o tigre d’água, uma das espécies de cágado e que a fêmea realmente estaria tentando desovar. A especialista disse que a época é de procriação.

No entanto, a dificuldade para deixar os ovos, segundo Ludmila, pode ser pela presença de pessoas. “Ela pode escolher outro lugar por causa do tumulto. Infelizmente a gente tomou o lugar deles”, disse. A especialista acredita que os cágados podem se adaptar à Lagoa Grande, sendo que inúmeros já vivem no local.

A especialista informou que está sendo construído um Centro de Triagem no IEF para receber animais capturados em situação de ameaça, mas que ainda deve ser concluído no final do ano. Ela também contou que a captura não é feita pelo órgão. Nesse caso, ela considera que o animal tem condições de sobreviver na lagoa.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal, a equipe da Diretoria Meio Ambiente esteve no local e fará visitas periódicas para avaliar a situação e verificar a necessidade de manejo. A bióloga Eni Amaral ressalta que o manejo de quelônios, mesmo de uma área para outra, demanda a captura dos animais, o que exige licença específica junto ao departamento de Biodiversidade do IEF ou do IBAMA.

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