Morador denuncia despejo de rejeitos de laticínio nas águas do Rio Paranaíba

A empresa nega e disse que a Polícia Militar de Meio Ambiente esteve no local, comprovando que não há lançamento de esgoto no local.

O Patos Hoje recebeu denúncia de moradores de que uma empresa de laticínio estaria despejando rejeitos do beneficiamento do leite no trecho localizado nos fundos do bairro Santa Terezinha. O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente também tomou conhecimento do caso. A empresa nega e disse que a Polícia Militar de Meio Ambiente esteve no local, comprovando que não há lançamento de esgoto no local.

O vídeo feito por um morador do bairro mostra o momento em que o rejeito do laticínio é lançado nas águas do rio. A pessoa que faz as imagens denuncia que o líquido branco é rejeito da indústria. Outras imagens que chegaram ao Patos Hoje também mostram uma água esbranquiçada sendo jogada no rio pelo mesmo canal.

O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente – CODEMA – já havia recebido denúncia do despejo de esgoto através do canal, que na verdade foi construído para drenar água da Lagoa Grande quando ocorre excesso de chuvas. O presidente do Conselho,  Ivanildo Alves, informou que vai levar o caso ao Ministério Público e à Polícia Militar de Meio Ambiente.

O Patos Hoje também cobrou uma resposta da Copasa, que é a empresa responsável por fazer a coleta e o tratamento do esgoto em Patos de Minas. A Companhia cobra uma tarifa mensal da população para realizar esse serviço. A assessoria de comunicação da Copasa informou que as denúncias sobre irregularidades desta natureza, cometidas por terceiros, em relação do Rio Paranaíba, devem ser formalizadas junto aos órgãos ambientais competentes. A Companhia esclareceu que a sua responsabilidade nos municípios em que detém a concessão dos serviços é de captar, tratar e distribuir água tratada e coletar e tratar o esgoto gerado nos imóveis.

A redação do Patos Hoje também fez contato com a empresa alvo da denúncia. A direção negou que tenha jogado rejeito no Rio Paranaíba. “Uma parte do soro produzido pela empresa é vendido para a Cemil e o que sobra é colocado em uma caixa para que os produtores recolham para tratar dos animais” informou o laticínio. A empresa informou também que a Polícia Militar de Meio Ambiente esteve no local nessa segunda-feira (28) e comprovou que não há despejo de rejeitos no local.

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