Médico Daniel Tolentino é levado a júri popular por morte de jovem dentista, em Patos de Minas

O caso teve uma grande repercussão em toda a região

O Tribunal do Júri da Comarca de Patos de Minas está reunido nesta quinta-feira (15) para julgar o caso da morte de uma jovem dentista, ocorrida em março de 2019, e que teve grande repercussão na região. No banco dos réus, está o médico oftalmologista Daniel Tolentino, que foi denunciado pelo Ministério Público pelo crime de homicídio. Ele sempre negou.

A dentista Roberta Pacheco, na época com 22 anos, era namorada do médico Daniel Tolentino. Na madrugada do dia 05 de março de 2019, quando o casal passava a noite em um hotel nas imediações do Terminal Rodoviário, a jovem precisou ser socorrida após sofrer convulsões e parada cardiorrespiratória. Ela foi internada em coma e morreu 13 dias depois.

Titular da Delegacia de Homicídios na época, o delegado Érico Rodovalho, indiciou o médico por homicídio. Ele concedeu entrevista ao Patos Hoje nesta manhã e falou sobre o caso. Veja!

Histórico do caso!

Roberta foi socorrida na madrugada de terça-feira (05) quando estava em um hotel nas proximidades do Terminal Rodoviário. Ela sofreu convulsões e chegou a ter parada cardiorrespiratória. De acordo com a ocorrência policial, o médico, Daniel Tolentino de Sousa, relatou que ela começou a se sentir mal durante o ato sexual e que, ao ver a situação, se desesperou e a arrastou pelo braço até o corredor do hotel, gritando por socorro. Ele também disse que começou as manobras para reanimá-la. O médico contou também que ela havia ingerido xeque-mate, uma mistura de vodca com chá mate, e negou ter medicado a namorada. Daniel Tolentino relatou aos policiais que havia colocado o celular em uma bolsa dela.

Conforme está na ocorrência policial, o porteiro do hotel disse que o médico havia se hospedado no hotel pela manhã e Roberta chegou pela noite na companhia dele, tranquilos sem aparência de terem bebido. Por volta das 2h00, ele saiu e foi até o carro buscar algo que não soube precisar. Por volta das 3h00, ouviu os pedidos de socorro, tendo subido ao apartamento para verificar o que havia acontecido.

Ainda conforme o registro policial, o porteiro também relatou que havia percebido que sobre a cama havia vários objetos usados em práticas sexuais, sendo que Roberta estava com um par de algemas em um dos braços na hora do socorro. A testemunha contou que não viu drogas, bebidas ou algum tipo de medicação no quarto. E os dois hóspedes haviam consumido apenas água mineral e refrigerantes do frigobar.

A Polícia Civil abriu um inquérito e o Delegado de Homicídios Érico Rodovalho apurou o caso. Foram feitos os exames toxicológicos e periciais no corpo da jovem. O corpo de Roberta apresentava hematomas que, conforme a família, podem ser de agressões provocadas pelo médico. O policial confirmou que houve realmente uma mensagem da dentista para uma amiga clamando para que a buscasse.

Daniel foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério Público pelo crime de homicídio. No julgamento desta quinta-feira (15), os jurados vão decidir se ele é culpado ou inocente.

Últimas Notícias

Casal acaba preso após câmeras gravarem homem escalando poste e furtando fiação e medidores de energia

Veja mais

DNIT inicia manutenção na BR 352 em Patos de Minas e moradores comemoram melhorias no trecho

Veja mais

Atleta patense de apenas 14 anos se destaca em competição internacional de vôlei

Veja mais

Batida frontal entre veículos de passeio deixa um morto e pelo menos três feridos na BR 365, em Patrocínio

Veja mais

Saúde passa por transformação em Patos de Minas com investimento pesado em novas obras, reformas e ampliações

Veja mais

Motorista morre após caminhão aquaplanar e bater em carreta, na BR354

Veja mais