Mau cheiro que toma conta da cidade leva o Ministério Público ao confinamento

O curador do meio ambiente, Paulo Henrique Delicole, quer uma solução imediata para o problema.


Os representantes do MP e do CODEMA conheceram as instalações do confinamento e conversaram com o proprietário do empreendimento.

Representantes do Ministério Público e do Conselho Municipal de Meio Ambiente fizeram uma vistoria no Confinamento de Bois na tarde desta quinta-feira (14). O empreendimento é apontado como o causador do mau cheiro que toma conta de boa parte da cidade. O promotor de Justiça e curador do meio ambiente, Paulo Henrique Delicole, quer uma solução imediata para o problema.

Os representantes do Ministério Público e do CODEMA conheceram as instalações do confinamento de bois e conversaram com o proprietário do empreendimento. Cristiano Rodrigues Barbosa informou que arrendou a estrutura para fazer a engorda dos bois. Ele disse que iniciou o negócio sem saber dos transtornos que isso causaria à população.

De acordo com Cristiano, o confinamento possui 10.610 bois em processo de engorda. Ele disse que o empreendimento gera R$ 2 milhões em impostos por ano para o município e está com toda a documentação em dia. O empresário informou, no entanto, que vai começar a retirar os animais a partir da próxima semana e iniciar a limpeza das baias. Cristiano disse que em 60 dias o problema estará resolvido.

O Ministério Público, no entanto, quer que o problema seja resolvido mais rápido. O promotor Paulo Henrique Delicole disse que vai acionar os profissionais da SUPRAM para saber se todas as condicionantes estão mesmo sendo cumpridas. O curador do meio ambiente reconheceu o clamor da sociedade e quer que o problema seja resolvido mais rápido.

Em visita ao local, o Ministério Público constatou o que boa parte da população vinha reclamando. O confinamento de bois não pode continuar tão próximo da cidade sem que medidas sejam tomadas para conter o mau cheiro de fezes e urina de bois. Após a vistoria dos técnicos da SUPRAM, o Ministério Público deverá buscar uma solução mais imediata para o problema.

Autor: Maurício Rocha

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