Massagista é indiciado pela PC por importunação sexual contra 3 mulheres em MG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou, nesta semana, um massagista, de 52 anos, por importunação sexual contra três mulheres, em Belo Horizonte.

As vítimas registraram os fatos em maio de 2022 e, desde então, as investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada em Investigação à Violência Sexual. O massagista, conhecido como Henrique Natureza, aguarda o andamento do processo em liberdade.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Cristiana Angelini, alguns fatos aconteceram em 2020, o que não impediu o indiciamento. “Mesmo com fatos acontecidos há dois anos, foi possível produzir provas suficientes para o indiciamento do suspeito. Importante lembrar que o crime de importunação sexual foi incluído no Código Penal em 2018, portanto, para fatos anteriores a 2018, aplica-se a lei de contravenção penal.”

Segundo relato de uma das vítimas à Polícia Militar, ela conheceu o suspeito por meio das redes sociais. Percebendo que se tratava de uma influencer, o massagista imediatamente ofereceu um pacote de serviços, no qual ela teria que divulgar os serviços dele. Em troca, a mulher receberia um procedimento denominado de "pump", que consiste, segundo o depoimento da vítima, em "levantar o bumbum".

Ela então informou que não estaria interessada nesse tipo de trabalho, e que na verdade iria preferir o serviço de massagens na região da barriga, e que, inclusive, pagaria por isso. No entanto, ela foi convencida a aceitar o “pump”, ofertado de maneira gratuita pelo suposto massagista.

A vítima compareceu à clínica na data marcada para iniciar o procedimento e, durante a sessão, percebeu que o massagista passava as mãos em suas partes íntimas de maneira agressiva. Quando ele tentou repetir o mesmo movimento, ela reclamou e ele parou.

De acordo com o boletim de ocorrência, “a declarante ressaltou que após o procedimento passou a sentir dores nas partes íntimas devido à violência sofrida”. No mesmo documento, uma segunda vítima declarou que o homem passou quantidade exagerada de óleo e durante a massagem introduziu o dedo na vagina dela.


Fonte: Ascom PCMG

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