Mamoré esbarra na retranca do Democrata e decepciona com um empate sem gols
O que parecia fácil, no entanto, se transformou em um jogo dramático e que terminou de forma trágica para a equipe esmeraldina.
Foi um jogo inteiro de ataque contra defesa. O Democrata assumiu sua inferioridade e se trancou lá atrás. Com todos os 11 jogadores atrás da linha da bola, o time só saia esporadicamente nos contra-ataques. Lá na frente, o Mamoré encontrava muitas dificuldades para transpor a barreira armada pelos visitantes. Para piorar, as poucas chances que surgiram foram desperdiçadas.
O Democrata chegou ao gol de Gessé apenas duas vezes em todo o primeiro tempo. Do outro lado, o Mamoré era só pressão contra os visitantes. Mas o trio de ataque formado por Evandro, Dinei e Felipe não conseguia finalizar com precisão. Quando isso acontecia, o goleiro Gonçalves do Democrata salvava. Nem depois dos 30 minutos, quando os visitantes tiveram um jogador expulso, o Mamoré conseguiu abrir o placar.
Aos 39 minutos do primeiro tempo, Marcio Paranaíba perdeu um daqueles gols feitos. Pouco depois, Adílio pegou a sobra e soltou uma bomba. A bola saiu tirando tinta da trave. Zero a zero no primeiro tempo e metade da missão pouco ambiciosa do Democrata em Patos de Minas estava cumprida.
O segundo tempo não foi diferente do primeiro. Mamoré no ataque e Democrata fechadinho na defesa, dando chutões para todos os lados. Logo aos 3 minutos, o goleiro Gonçalves teve que se esticar todo para tirar a cabeçada. Um minuto depois, a zaga cortou o chute de Flávio. Aos 8 minutos, na única falha no jogo, o goleiro do Democrata saiu mal e a bola sobrou para Adílio que chutou por cima, com o gol vazio.
O bombardeio do Mamoré contra o gol do Democrata não parou por aí não. Aos 19 minutos, Adílio bateu cruzado e a bola acertou a trave. No contra-ataque, o Mamoré quase foi castigado. Em cobrança de escanteio, a zaga esmeraldina parou e deixou o jogador do Democrata livre para cabecear a bola na trave. A esta altura, o jogo já estava dramático para o Sapo que não conseguia furar a retranca dos visitantes.
A torcida não gostou do resultado e chegou a ensaiar uma vaia à equipe. Foi o segundo empate do Mamoré em casa contra adversários que teoricamente seriam fáceis. Desta forma, o Sapo que poderia estar com folga na liderança, ocupa apenas a segunda colocação no grupo. O Mamoré volta a campo no próximo sábado para enfrentar o Uberlândia, também no Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz.
Autor: Maurício Rocha