Líder comunitário denuncia que foi enganado por vereador em Patos de Minas; parlamentar nega
O parlamentar negou a acusação.
O líder comunitário Francisco Gonçalves de Andrade, conhecido como Chiquinho do Zé Marcolino, procurou o Patos Hoje nessa sexta-feira (06) e denunciou que teria sido enganado pelo vereador Lázaro Borges. O denunciante contou que trabalhou na eleição do parlamentar com promessa de ter um trabalho, mas isso não teria acontecido da forma combinada. O parlamentar negou a acusação.
De acordo com Chiquinho, o vereador o procurou 4 meses antes das eleições para ajudá-lo na campanha eleitoral. O líder comunitário contou que usou o próprio carro para contribuir com a campanha e pediu que a família votasse no vereador. Segundo Chiquinho, a família é muito grande e deve ter contribuído com cerca de 400 votos para o vereador.
Em troca do apoio, o vereador iria lhe garantir um trabalho após a eleição. No entanto, após a vitória a situação começou a mudar. Chiquinho contou que só foi contratado para trabalhar como motorista em maio de 2021 com um salário mensal de cerca de R$ 1000,00. E mesmo assim, isso durou apenas 4 meses e já terminou.
Segundo Chiquinho, mesmo sendo proibido pela legislação eleitoral, o vereador teria prometido um trabalho durante os 4 anos de mandato. Para comprovar a ligação com o vereador, o líder comunitário apresentou um contrato e também a carteira de trabalho assinados pelo vereador na função de motorista particular.
Acompanhado do advogado, Chiquinho se mostrou muito indignado e falou que foi enganado pelo parlamentar. “Ele trouxe o contrato para eu assinar e também a rescisão ao mesmo tempo”, disse. O líder comunitário disse que a intenção é procurar a polícia e também denunciar o caso à justiça. “Eu vou até o final. Vou registrar a ocorrência”, disse.
O Patos Hoje entrou em contato com o vereador que disse desconhecer tal situação. Veja o posicionamento encaminhado para o jornal: "Não tenho conhecimento de tal promessa, nem muito menos de tal engano, o Sr. Francisco está tentando utilizar os meios de comunicação para alcançar um objetivo sem fundamento. É importante lembrar ao cidadão das consequências civis e criminais que podem advir em razão dessa conduta. Espero sensatez e bom senso, de outro modo quem irá buscar o Judiciário será eu em relação ao referido cidadão, aos descuidados veículos de comunicação ou a qualquer um que tenta atingir o meu nome, a minha reputação e a credibilidade."