Lançada nesta quarta, Campanha da Fraternidade 2021 critica o negacionismo e o preconceito

Em Patos de Minas, o discurso de lançamento da Campanha pelo bispo da Diocese, Dom Cláudio Nori, será na celebração das 19h na Catedral de Santo Antônio.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança nesta Quarta-feira de Cinzas (17) a Campanha da Fraternidade 2021. A frase-tema deste ano será “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”, com foco na busca pelo diálogo e pela unidade em tempos de polarização. Em Patos de Minas, o discurso de lançamento da Campanha pelo bispo da Diocese, Dom Cláudio Nori, será na celebração das 19h na Catedral de Santo Antônio.

Entre os temas criticados pela CNBB no texto-base da campanha, estão a negação da ciência durante a pandemia de Covid-19 e a cultura da violência contra as minorias, como as mulheres, os negros, os indígenas e as pessoas LGBTIQ+. O lema escolhido é um versículo do Livro de Efésios, capítulo 2, versículo 14a: “Cristo é a nossa paz. Do que era dividido fez uma unidade”.

Em nota, a CNBB afirmou que “a Campanha da Fraternidade 2021 quer convidar os cristãos e pessoas de boa vontade a pensarem, avaliarem e identificarem caminhos para a superação das polarizações e das violências que marcam o mundo atual”.

A Campanha da Fraternidade é realizada anualmente no período da Quaresma. Seu objetivo é despertar a solidariedade dos seus fiéis e da sociedade em relação a um problema concreto, buscando caminhos de solução. O tema escolhido em cada campanha passa a ser difundido nas celebrações da comunidade.

No caso da edição de 2021, a Campanha é ecumênica, isto é, abrange várias vertentes religiosas. A adesão não é obrigatória e fica a critério de cada diocese. Segundo o bispo da Diocese de Patos de Minas, Dom Cláudio Nori, a Campanha de 2021 trouxe um tema importante e ecumênico.

“Temos que ter a capacidade de dialogar, sobretudo pela unidade. Jesus diz uma coisa só: precisamos saber dialogar com todos, e essa é a proposta”, explicou Dom Cláudio. “Temos que superar os preconceitos e os sentimentos de discriminação e aprender a dialogar com o diferente”.

“Na nossa sociedade, há muita polarização e extremismo. Na Igreja, isso não pode acontecer. As pessoas que criticam essa visão não se esforçam para ver a unidade e o diálogo, e isso faz com que ajam de forma menos cristã. Cristo é a nossa unidade, é nele que somos unidos. Um católico que ataca os demais, na verdade, não é muito católico”, acrescentou o bispo.

Após o lançamento, cada comunidade poderá promover ações relacionadas ao tema proposto. O término da Campanha ocorre junto ao fim da Quaresma - no Domingo de Ramos, que, em 2021, será no dia 28 de março. Porém, as ações devem continuar durante todo o Ano Litúrgico.

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