Justiça vê risco e manda apreender filhos de deficiente levados por mãe em Patos de Minas

Foram verificados que a mãe, Ana Cristina Marques, estava mantendo contato com um homem árabe e a hipótese de recrutamento para o estado islâmico não está descartada.

Professor Alexandre Máximo, coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas do UNIPAM.

O Núcleo de Prática Jurídica do UNIPAM, coordenado pelo professor Alexandre Máximo, conseguiu na justiça uma medida liminar para determinar o retorno dos filhos de Paulo Henrique Fernandes da Silva ao convívio do pai. Foram verificados que a mãe, Ana Cristina Marques, estava mantendo contato com um homem árabe e a hipótese de recrutamento para o estado islâmico não está descartada. Eles continuam desaparecidos.

Ninguém sabe o paradeiro de Ana Cristina e dos filhos Sarah Marques Fernandes, 8 anos, e Isaque Marques Fernandes, 5 anos. Ela saiu de casa com os filhos na última sexta-feira (19) deixando o marido que é deficiente visual desesperado. A mãe de Ana Cristina, a qual reside nos fundos, não recebeu quaisquer informações sobre a filha. Ana Cristina chegou a ser vista na rodoviária de Patos de Minas, mas depois disso ninguém teve mais informações sobre ela. Entenda o caso!

Alexandre Máximo contou que as crianças estão em situação de risco e a principal intenção neste momento é proteger a integridade física das crianças. Ele informou que Sarah e Isaque foram afastados da escola e o garotinho que é autista e possui uma grave deficiência visual também teve o tratamento de saúde interrompido. O fato de ela ter sumido sem justificativa e de forma inesperada foi outro motivo para a determinação da justiça.

A decisão foi do Juiz da Vara da Infância e Juventude, Joamar Gomes Vieira Nunes. Além de determinar que os órgãos de segurança busquem e recolham as crianças, foi deferida também a guarda provisória das crianças para o pai. Houve informações que eles estariam em cidades da região, no entanto nada foi comprovado. Qualquer informação sobre o paradeiro das crianças pode ser repassada para o 190.

E outra situação preocupante foi verificada na ação judicial. Ana Cristina estava mantendo contato com um homem árabe. Uma mensagem deste homem foi compartilhada com Ana Cristina. Não se sabe ao certo o teor das conversas, mas a hipótese de recrutamento para o estado islâmico não foi descartada. Todos os órgãos de segurança deverão ser comunicados, inclusive a Polícia Federal e a Interpol, que é a Polícia Internacional.

Autor: Farley Rocha

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