Jovem presta depoimento e diz que também foi abusada sexualmente por auriculoterapeuta
A Polícia Civil de Patos de Minas recebeu mais uma denúncia de abuso sexual contra o auriculoterapeuta.
A Delegacia de Mulheres da Polícia Civil de Patos de Minas recebeu mais uma denúncia de abuso sexual contra o auriculoterapeuta que havia sido preso na semana passada acusado de abusar de uma paciente. A vítima é uma jovem de 18 anos. Ela prestou depoimento na manhã desta quinta-feira (30) e contou que também foi abusada sexualmente pelo profissional, que na época trabalhava como farmacêutico. A mãe da garota também prestou depoimento.
O crime teria acontecido há cerca de um ano, quando a garota tinha apenas 17 anos. Ela disse que tomou uma vacina e teve reações, sendo orientada pela mãe a procurar a farmácia. A garota contou que foi levada para um cômodo nos fundos do estabelecimento e que foi hipnotizada pelo farmacêutico. “Ele tampou a minha respiração e eu fiquei estática... ele abriu o zíper do meu macacão e acariciou meus peitos”, contou.
A jovem só conseguiu contar para os familiares mais tarde. A mãe disse que procurou a farmácia e foi informada que o homem tinha sido demitido. Ela afirma que também foi até a polícia, mas na época foi informada da dificuldade em provar o abuso e o caso acabou caindo no esquecimento.
Na última semana, mãe e filha foram surpreendidas com a prisão do auriculoterapeuta acusado de abusar sexualmente de uma paciente. Pelas reportagens, mesmo não mostrando o nome, elas não tiveram dúvidas de que se tratava da mesma pessoa. Diante disso, mãe e filha decidiram procurar a família da jovem que sofreu os abusos para reforçar as denúncias.
No depoimento prestado à Polícia Civil nesta manhã, a garota contou em detalhes como tudo aconteceu.
O auriculoterapeuta de 29 anos nega todas as acusações. Ele foi ouvido pela polícia no dia da prisão e liberado. O delegado Saulo Santos, que responde pela Delegacia de Mulheres, disse que um inquérito policial foi aberto para apurar o caso de violação sexual mediante fraude. Segundo ele, as investigações devem ser concluídas em 30 dias.
Autor: Maurício Rocha