Jovem preso em Patos de Minas por participação em assalto nega a acusação

Dois assaltos e um caso de estelionato foram registrados em Patos de Minas nessa sexta-feira.


Júnior Luiz Santos da Silveira falou com a impresa e negou o crime.
Um rapaz de 19 anos, preso pela Polícia Militar na madrugada deste sábado (19), acusado de participar do assalto a um abatedouro de aves na Vila Garcia, negou qualquer envolvimento com o crime. Mesmo assim ele foi indiciado pela Polícia Civil, já que uma testemunha reconheceu uma tatuagem em seu braço. Dois assaltos e um caso de estelionato foram registrados em Patos de Minas nessa sexta-feira.

Os dois assaltos foram semelhantes. Os criminosos chegaram de motocicleta. O garupa desceu de arma em punho e rendeu as vítimas. No abatedouro de aves, o funcionário que estava no caixa foi agredido com uma coronhada e teve que entregar R$ 360,00 que estavam no caixa. Em uma fábrica de pré-moldados, os assaltantes levaram cerca de R$ 1.600,00 em cheques. O caso de estelionato foi registrado em uma loja de telefonia. Os funcionários são acusados de fraudar dados para vender planos. Como recebiam R$ 100,00 para cada plano vendido, o prejuízo, segundo testemunhas, pode chegar a R$ 17 mil.

Com os três funcionários da empresa conduzidos para a Delegacia da Polícia Civil, a Polícia Militar iniciou os rastreamentos na tentativa de localizar os assaltantes. Dois acusados foram presos por volta de 1h da madrugada deste sábado (19). Um rapaz de 19 anos e um adolescente de 16 anos estavam em uma motocicleta nas imediações das Chácaras Caiçaras e fugiram com a chegada da polícia.

A motocicleta em que os jovens estavam, foi parada nas imediações da avenida Marabá. O veículo estava com a documentação irregular e os policiais decidiram ir até a casa do condutor. Uma pequena porção de maconha foi encontrada e os militares começaram a desconfiar da participação do rapaz em um dos assaltos que ocorreram durante a tarde. Júnior Luiz Santos da Silveira possui tatuagens parecidas com as descritas pelas testemunhas. Uma das vítimas acabou reconhecendo a tatuagem.

Júnior Luiz estava indignado. Ele fez questão de falar com a imprensa para afirmar que não tem qualquer envolvimento com o crime. O rapaz disse que estava trabalhando na tarde de sexta-feira. Com relação à fuga, ele disse que saiu do local por que está com a documentação da motocicleta irregular. As justificativas não foram suficientes para convencer o delegado de plantão, Thales Gontijo, que indiciou o rapaz. O adolescente foi liberado.

Autor: Maurício Rocha

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