Jovem com tornozeleira eletrônica se auto lesiona após agredir a namorada, mas acaba preso em Patos de Minas

Ele também teria se auto lesionado com um espeto de churrasco para escapar da punição.

Um jovem de 29 anos, que já estava sob monitoramento eletrônico, foi preso nesse fim de semana em Patos de Minas, após agredir a namorada e ameaçar familiares. O acusado tentou burlar o sistema de monitoramento cobrindo a tornozeleira eletrônica com papel alumínio, na tentativa de bloquear o sinal. Ele também teria se auto lesionado com um espeto de churrasco para escapar da punição.

O caso ocorreu na noite de sábado (03/05), no bairro Cristo Redentor. Segundo relatos da vítima, o casal estava em uma confraternização com familiares quando o acusado, aparentemente sob efeito de álcool e drogas, começou a agredi-la sem motivo aparente. Ele desferiu um soco no rosto da namorada, causando um inchaço próximo ao olho direito. Além disso, ameaçou de morte a sobrinha, gritando: "Vou te matar!"

Durante a discussão, ele chegou a pegar uma faca, mas foi contido pelos presentes no imóvel. Em seguida, começou a se auto lesionar, utilizando um espeto de churrasco para se golpear diversas vezes na região abdominal. A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar ao local, encontrou o acusado extremamente agitado. Ele desobedeceu às ordens dos policiais, resistiu à prisão e precisou ser imobilizado com técnicas de contenção.

Ele já respondia a um processo na cidade de Formosa, em Goiás, e estava usando tornozeleira eletrônica como parte das condições de sua liberdade. No entanto, os policiais constataram que ele havia envolvido o dispositivo em papel alumínio, numa clara tentativa de interferir no sinal de monitoramento. Ele admitiu a ação durante o interrogatório, alegando que queria "bloquear o transmissor".

Após a prisão, ele foi encaminhado ao Hospital Santa Casa de Misericórdia, onde recebeu atendimento para as escoriações e ferimentos que ele mesmo causou. Em seguida, foi levado à delegacia. As vítimas manifestaram interesse em representar legalmente contra o acusado e solicitar medidas protetivas.

O formulário de avaliação de risco preenchido pela vítima revelou um histórico de violência e controle por parte do acusado. Ela relatou que ele é ciumento e possessivo, já havia demonstrado comportamentos agressivos anteriormente e fazia uso constante de álcool e drogas. Ela também afirmou que as agressões haviam se tornado mais frequentes e graves nos últimos meses.

Durante a condução à delegacia, ele ameaçou repetidamente a vítima, dizendo aos policiais que, assim que saísse da cadeia, retornaria à residência da namorada para matá-la. As declarações reforçam a gravidade do caso e a necessidade de medidas judiciais urgentes para proteger a vítima e sua família.

O caso foi registrado como lesão corporal e ameaça, e João Paulo permanece à disposição da Justiça. A Polícia Civil e o Ministério Público devem analisar o pedido de medidas protetivas e outras ações legais para garantir a segurança das vítimas. O uso do papel alumínio na tornozeleira eletrônica também pode resultar em novas acusações por descumprimento de medidas judiciais.

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