Imagens dimensionam tamanho da nova enchente e Bombeiros alertam para riscos das próximas chuvas
E as previsões apontam para níveis elevados de precipitação pluviométrica nos próximos dias.
As chuvas de janeiro causaram muitos danos em Patos de Minas. Casas e empresas inundadas, pontes arrancadas, estradas destruídas, muitas interdições de vias e famílias inteiras desabrigadas. Quando todos pensavam que a enchente havia acabado, as chuvas retornaram com ainda mais volume. E as previsões apontam para níveis elevados de precipitação pluviométrica nos próximos dias.
De acordo com o 12º BBM, vem realizando constantes monitoramentos, visando antecipar ações de remoção das famílias em áreas de risco e orientando a população quanto às condutas de segurança. Após visitas a moradores antigos da região ribeirinha e fazendo um cruzamento de dados e informações anteriores, foi observado que a inundação de janeiro de 2022 atingiu a marca de aproximadamente 12,75 metros acima no nível normal. Foi estimado também que a inundação de 1992 teria chegado ao nível de 13,75 metros, 1 metro acima do registrado neste ano.
Dentre os dados levantados pelo Corpo de Bombeiros Militar em parceria com a Defesa Civil do município, foi verificado, na estação meteorológica instalada no 12º BBM, que no período de 31 de janeiro a 10 de fevereiro foi registrado o acumulado de 301 mm de chuva em Patos de Minas, sendo que só nos últimos 7 dias foram 226 mm.
Nessa quinta-feira (10), o nível do rio registrou, por volta de 11h30, a marca de 11 metros acima do nível normal, tendo elevado cerca de 70 cm em 08 horas. Considerando a previsão de chuvas significativas para hoje e próximos dias, há expectativa que o nível de janeiro último seja atingido, requerendo antecipação nas ações de remoção de moradores e interdição de vias.
O Corpo de Bombeiros Militar então alertou a população, principalmente os moradores próximos das áreas de risco, Bairros Jardim Paulistano, Vila Rosa, Santa Luzia, Santa Terezinha, Nossa Senhora Aparecida, São José Operário, Coração Eucarístico e zona rural às margens do Rio Paranaíba para que de forma preventiva, evitando riscos a vida e bens, deixem de forma mais rápida e segura suas moradias, seguindo as orientações da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros Militar.
Como há risco também das estradas vicinais serem afetadas pela intensidade das chuvas, é importante que a população da zona rural antecipe a saída para locais seguros que não dependam de acesso por pontes ou vias já comprometidas. As imagens desta quinta-feira (10) mostram que o Rio Paranaíba vem subindo de forma impressionante. A diferença de ontem para hoje é notória, o que prenuncia um cenário até pior do que o de janeiro.