Homens são condenados por matar idoso após desentendimento de compra de imóvel, em Patos de Minas

Gustavo confessou o crime e foi sentenciado a 12 anos de prisão. Wellisson negou o crime e foi sentenciado a 14 anos.

Os acusados de matar Vanderly Ferreira da Silva foram condenados pelo Tribunal do Júri, nessa quinta-feira (23). O julgamento aconteceu no Fórum Olympio Borges, em Patos de Minas. Gustavo Henrique Silva, vulgo “Pão” e “Gugu”, confessou o crime e foi condenado a 12 anos, enquanto que, Wellisson Rodrigues Silva, vulgo “Gudu”, negou o crime e foi condenado a 14 anos. Eles ganharam o direito de recorrer em liberdade, mas o Ministério Público recorreu da decisão.

Segundo a denúncia do Ministério Público, meses antes do crime, Vanderly adquiriu uma casa que foi invadida por algumas pessoas, que eram conhecidas de Wellisson. Pouco tempo depois, Vanderly foi ameaçado por Wellisson que exigiu que fosse pago R$500,00, para que a venda se mantivesse. A vítima realizou o pagamento acreditando que estaria livre dos invasores e também das ameaças.

Wellisson combinou um plano com Gustavo para atrair a vítima para uma emboscada. No dia 11 de abril de 2021, Gustavo foi até a casa de Vanderly com o pretexto de que precisava dos serviços de mudança. A esposa da vítima atendeu Gustavo e contou que o marido estava dormindo, além de que ele não tinha mais o caminhão e sim uma carretinha para fazer mudança. O acusado disse que voltaria no dia seguinte.

Porém, Gustavo voltou cerca de 15 minutos depois e chamou por Vanderly, que havia acordado e saiu do lado de fora. A vítima explicou que não tinha mais o caminhão para fazer mudanças. No mesmo momento, Wellisson apareceu e efetuou diversos disparos contra a vítima. Em seguida, os acusados fugiram correndo. Vanderly foi socorrido em estado grave para o Hospital Regional, porém não resistiu e morreu.

Os homens foram acusados de homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Os jurados formaram maioria e condenaram ambos os réus. Gustavo confessou o crime e foi sentenciado a 12 anos de prisão. Wellisson negou o crime e foi sentenciado a 14 anos.

Os réus ganharam o direito de recorrer em liberdade. O Ministério Público recorreu da decisão para que eles sejam presos e iniciem o cumprimento da pena.

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