Governo de Minas Gerais inicia captação de água no Rio Paraopeba

Obra, com investimentos de R$ 128,4 milhões, garante abastecimento da Região Metropolitana de BH pelos próximos 20 anos.

O Governo de Minas Gerais deu início, nesta segunda-feira (21/12), à captação de água no Rio Paraopeba, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O início da operação contou com a presença do governadorFernando Pimentel e da presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Sinara Meireles. Foram investidos R$ 128,4 milhões na obra, que irá garantir o abastecimento de água da região pelos próximos 20 anos.

“Essa é uma vitória importante para Minas Gerais, especialmente para a Região Metropolitana. Nós, quando assumimos o Governo, tínhamos um desafio enorme, porque, se nada fosse feito, inevitavelmente faltaria água para a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Com a captação de água do Rio Paraopeba garantimos que não haverá risco de desabastecimento e nem colapso nas próximas estações de verão”, afirmou o governador.

O empreendimento consiste em bombear até cinco mil litros de água por segundo, captados no Rio Paraopeba através de 6,5 quilômetros de adutora de aço, com diâmetro de 1,5 metro, até a Estação de Tratamento de Água (ETA) do Rio Manso, que pertence ao Sistema Paraopeba.

Na ETA do Rio Manso, a água passará pelos processos de coagulação, floculação, decantação, filtração, cloração e fluoretação. As obras, iniciadas em junho deste ano, estão com 95% de execução.

Com a utilização da nova captação, principalmente durante a temporada de chuvas, será possível poupar a produção de água nos reservatórios do Sistema Paraopeba, permitindo recuperá-los para o enfrentamento do período seco.

Em seu discurso, o governador Fernando Pimentel destacou o empenho e o esforço da gestão estadual e da Copasa para tentar solucionar o problema da falta de água. “Criamos uma força tarefa que começou a trabalhar logo no início do Governo e, com o extraordinário empenho da Copasa e da população, que economizou água, e com o apoio da imprensa, conseguimos reduzir em 15% o consumo na Região Metropolitana de Belo Horizonte”, disse.

Segundo Pimentel, essas ações eliminaram o risco de desabastecimento. As projeções técnicas da Copasa indicavam que, se mantidas as condições pluviométricas e o consumo de água da população no mesmo patamar do ano anterior, os reservatórios chegariam em julho com apenas 3% de sua capacidade.

“Agora, chovendo ou não, não vai faltar água. E isso gera um conforto. Então, tudo isso somado é uma vitória de Minas Gerais. Não é uma vitória de um governo e nem de uma instituição, é uma vitória do esforço conjunto de todos em uma causa muito nobre que é garantir o abastecimento de água”, declarou o governador.

Demais ações

Apesar das ações adotadas pelo Governo, que eliminaram o risco de desabastecimento, o governador Fernando Pimentel e a presidente da Copasa, Sinara Meireles, alertaram para a importância de a população continuar utilizando de forma consciente a água, e a realização de novos investimentos e projetos.

“Isso não significa que nós podemos gastar água à vontade. Nós vamos manter a campanha de economia de água, porque cada gota conta e a água é um recurso cada vez mais escasso”, afirmou o governador.

De acordo com a presidente da Copasa, a nova captação irá atender cerca de 50% da Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Este sistema permite, por pelo menos mais 20 anos, que a gente tenha segurança no abastecimento da população de Belo Horizonte e da Região Metropolitana, considerando os níveis de consumo históricos”, avaliou Sinara.

Desde o início do ano, a Copasa tem divulgado diariamente, com transparência, de forma inédita, todas as ações executadas e as atuais condições dos reservatórios responsáveis pelo abastecimento da RMBH. A Copasa também colocou em prática uma série de medidas, entre elas, a campanha de mobilização social “Cada Gota Conta” e o programa operacional Caça-Gotas.

O Caça-Gotas, composto de equipes especializadas no atendimento a ocorrências de vazamentos, rupturas de redes e de ligações na área da RMBH, diminuiu em 51% o tempo para correção de vazamentos de água em Belo Horizonte, passando de aproximadamente 9 horas, em média, para 4 hora e 29 minutos, o que possibilitou um significativo combate ao desperdício de água.

Os dados mais recentes, apurados no final de novembro, indicam que a companhia realizou 166.350 atendimentos na RMBH.

Fonte: Agência Minas

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