Governo acaba com escolas de tempo integral em Patos de Minas e dificulta a vida dos pais

O Governo do estado acabou com todas as escolas de tempo integral que existiam na cidade.

A cidade ficou sem nenhuma escola de Tempo Integral.

Reportagem atualizada às 10h00 desta quarta-feira (01) para incluir negociação com deputados que garante vagas em escolas de tempo integral em Minas Gerais

O Patos Hoje mostrou na última semana a prisão de uma mulher que deixou a filha de sete anos sozinha em casa para trabalhar. Ela disse que não conseguiu uma escola de tempo integral e não tinha onde deixar a criança. Situações como esta podem voltar a acontecer em Patos de Minas. É que o Governo do estado acabou com todas as escolas de tempo integral que existiam na cidade.

O Projeto de Educação em Tempo Integral permite que as crianças passem o dia na escola. Eles estudam em um dos turnos e praticam atividades extras no contraturno, como aulas esportivas e culturais. Nesse período, os estudantes também recebem alimentação. Mais de 2.000 escolas em Minas possuíam a educação de tempo integral, mas alegando falta de dinheiro até para a merenda, o Governo decidiu limitar a Educação de Tempo Integral.

Patos de Minas foi atingida em cheio pela medida. A cidade ficou sem nenhuma escola de Tempo Integral. Até o ano passado, a Escola Estadual Adelaide Maciel, E.E Abílio Caixeta, E.E. Abner Afonso, E.E Paulo Borges, E.E. Deiró Borges, E.E Ilídio Caixeta, E.E. Santa Terezinha, E.E. Paulina Porto e E.E Padre Almir ofereciam a Educação de Tempo Integral. Todas foram obrigadas a interromper as atividades extras.

Os pais que precisam de ambiente seguro para deixar os filhos enquanto trabalham reclamam da decisão do Governo. Eles estão tendo que buscar outros meio e em casos extremos, como da mãe que foi presa, deixar as crianças sozinhas em casa. Para os educadores, o prejuízo é incalculável.

Na noite dessa terça-feira (30), os deputados estaduais conseguiram convencer o Governo de Minas a reabrir as vagas de escola de tempo integral em troca da aprovação da reforma administrativa. A promessa envolve a manutenção imediata de 30 mil vagas, reabertura de mais 25 mil matrículas em agosto e 55 mil em fevereiro do ano que vem. Desta forma, o governo garantiu a permanência das 110 mil cadeiras existentes em dezembro do ano passado.

Ainda não é possível garantir se as escolas de Patos de Minas serão contempladas. Já a Reforma Administrativa prevê a redução do número de secretarias de 21 para 12 e diminuição de cargos comissionados no Executivo. Segundo o Governo, a medida irá gerar uma economia de R$ 900 milhões em quatro anos.

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