Golpe do bilhete premiado faz senhora entregar R$15 mil em dinheiro vivo para bandidas
O crime começou em Patrocínio e terminou no Centro de Patos de Minas.
O golpe é bastante antigo, mas continua a fazer vítimas. Na tarde desta terça-feira (15), uma senhora de 59 anos acabou caindo no conto do bilhete premiado. O crime começou em Patrocínio e terminou no Centro de Patos de Minas. A moradora da cidade vizinha acabou perdendo R$15 mil ao entregar o dinheiro vivo para duas criminosas.
Nós conversamos com a vítima que trabalha em casa na cidade Patrocínio. Ela disse que vinha juntando o dinheiro há muito tempo. Segundo ela, foi abordada por uma mulher baixa dizendo estar com um bilhete lotérico premiado no valor de R$ 3 milhões. No entanto, como era analfabeta, não conseguia retirar o prêmio. Então, ela pediu ajuda.
A comparsa chegou em seguida dizendo ser advogada. Para deixar a vítima mais iludida, na mesma hora, confirmou que o bilhete estava realmente premiado e que podia ajudar. Mostrando humildade, a criminosa disse que doaria para ambas a quantia de R$100 mil, o que até foi recusado pela comparsa que fingiu proceder o auxílio de coração.
No entanto, para dar o golpe, elas relataram que precisariam de uma quantia para fazer o resgate dos R$3 milhões. Foi aí que veio o golpe. Primeiro, a vítima sacou R$5 mil em Patrocínio. Em seguida, elas vieram para Patos de Minas, onde a vítima tinha uma conta bancária, e sacou mais R$10 mil para as bandidas.
Ao perceber o crime, a Polícia Militar foi acionada, mas já era tarde demais. O Sargento Lacerda tentou verificar junto ao banco o que poderia ser feito, mas como ela havia feito o saque e entregou o dinheiro vivo, nada pôde ser feito. O policial continua os rastreamentos no Centro da cidade para tentar identificar as estelionatárias.
O Sargento Lacerda faz buscas por imagens de câmeras de segurança que possam ter gravado as criminosas. Elas estariam em um veículo pequeno e preto. A vítima não conseguiu gravar a marca ou o modelo do automóvel. Os policiais alertam a população para ficarem atentos a estranhos, principalmente em situações que envolvam valores.