Fiscais do IMA se mobilizam por melhores salários e podem entrar em greve

Os funcionários também desejam que seja pago o piso salarial nacional da profissão.


Os funcionários informaram que não receberam qualquer aumento em 2012 e nem neste ano.
Os funcionários do Instituo Mineiro de Agropecuária- IMA- estão se mobilizando para melhorar os salários e as condições de trabalho da classe. Reconhecido pelo Ministério da Agricultura como o melhor órgão do país, os servidores possuem o 7º pior salário e as perdas salariais giram em torno de 180%. Eles também desejam que seja pago o piso salarial nacional da profissão.

Os servidores Vicente de Paulo, Marcos Vinícius Ferreira, Rogério Fonseca e Indson Rodrigues Xavier explicaram os motivos da mobilização. De acordo com eles, o governo estadual cortou as negociações e, nesta quarta-feira (11), uma grande mobilização está acontecendo em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Os funcionários informaram que não receberam qualquer aumento em 2012 e nem neste ano e que as perdas salariais giram em torno de 180%. “A insalubridade paga atualmente é referente ao salário do ano de 1977”, contou Marcos Vinícius. Eles disseram que o sindicato da classe já tentou negociar com o governo, mas até o momento não teve resposta.

Caso não seja resolvido o impasse, os servidores podem entrar em greve. Eles contaram que uma paralisação está marcada para o dia 20 de fevereiro e pode se estender até a época da campanha de vacinação contra aftosa. “Não é a intenção prejudicar os produtores rurais, nem o governo, mas caso isso ocorra o prejuízo será incalculável. Não será possível a exportação”, explicou.

Eles ressaltaram a importância do órgão para o agronegócio, principal fonte de arrecadação do estado. O IMA é responsável pela defesa sanitária animal e vegetal, inspeção e fiscalização de produtos com o objetivo de preservar a saúde e o meio ambiente. “A gente impede que queijos, carne, leite, mel, pescados e derivados cheguem contaminados à mesa do consumidor”, informaram.

Faixas foram estendidas em frente à sede do órgão em Patos de Minas. Eles reivindicam o reconhecimento da carreira de fiscal agropecuário, aumento no vencimento básico, recomposição das perdas salariais e das tabelas salariais com aumentos anuais, reestruturação das carreiras, gratificação por trabalho estratégico na atividade de fiscalização e melhores condições de trabalho.

Autor: Farley Rocha

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