Filme curta-metragem revisita a obra de Altino Caixeta; o principal poeta do Alto Paranaíba
Financiado pela Lei Paulo Gustavo, "O Leão e A Rosa" propõe intercâmbio entre a Literatura e o Cinema.
O filme curta-metragem "O Leão e A Rosa", dirigido por Gustavo Oliveira, traz um olhar caleidoscópico sobre a obra do poeta Altino Caixeta de Castro (1916-1996), o Leão de Formosa. A obra cinematográfica será lançada no dia 10 de junho, às 19h, no auditório do Bloco N, no Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam) e terá uma sessão especial “só para Loucos, Raros & Românticos” em 12 de junho, também às 19h, na Biblioteca Municipal João XXIII. Financiado pela Lei Paulo Gustavo, "O Leão e A Rosa" propõe intercâmbio entre a Literatura e o Cinema.
Altino Caixeta de Castro, de pseudônimo "Leão" por herança paterna, e "de Formosa" pelo lugar de nascimento, nasceu em 04 de agosto de 1916. Foi farmacêutico e bioquímico, formado pela Faculdade de Farmácia da UFMG. Passou a infância no Campo da Onça, morou entre Patos de Minas e Brasília, tendo também residido em Belo Horizonte. Faleceu em 28 de junho de 1996, na Capital do Milho.
O poeta alto-paranahybano lançou, em vida, dois livros "Cidadela da Rosa: Com Fissão da Flor" (1980) e "Diário da Rosa Errância e Prosoemas" (1989). Da obra póstuma consta "Sementes de Sol" (2004), além de ter deixado vários escritos inéditos e "poemas de circunstância", compostos no calor da iluminação da palavra durante as caminhadas pelas ruas da cidade.
"O Leão e A Rosa" é financiado com recursos do Governo Federal e Ministério da Cultura, geridos pela Prefeitura Municipal de Patos de Minas por meio dos mecanismos da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022). Já o equipamento de filmagem foi cedido em uma parceria com o curso de Comunicação Social do Unipam. Segundo o diretor e roteirista, Gustavo Oliveira, "os seis minutos de duração atravessam, no período de um dia, da aurora ao crepúsculo, vários descaminhos da 'Cidadela da Rosa', um livro que é a antologia de outros 14, abrangendo 29 anos da 'vigília de escritura' do poeta", diz.
Na parte da contrapartida do projeto, Oliveira conta que pretende levar o filme para escolas públicas e Unidades Básicas de Saúde (UBS), em sessões interativas com material de apoio contendo a íntegra dos poemas interpretados na tela e sugestões de conversas sobre a presença da poesia no cotidiano. "A intenção é alcançar o máximo de pessoas, entre profissionais de saúde atuantes nas UBS (que estiveram na linha de frente da saúde durante a pandemia) e estudantes de escolas públicas (em parceria com as professoras de língua portuguesa), como proposta extracurricular de valorização da cultura local", conclui o diretor Gustavo Oliveira.
Inconsistência no campo de comentários
Uma inconsistência foi verificada no campo de comentários
das reportagens do Patos Hoje nesta quarta-feira (05), mas técnicos já
trabalham para solucionar esta questão e, no mais breve possível, os internautas
poderão voltar a comentar nas reportagens. O Patos Hoje agradece a compreensão de
todos.