Filha que matou mãe de 84 anos a marteladas vai a júri popular nesta terça em Patos de Minas

“Eu não entendo, ela me deu café, me deu de comer e depois bateu em mim”.

A sessão está marcada para iniciar às 13h00 desta terça-feira (18).

O Tribunal de Júri vai se reunir nesta terça-feira (18) no Fórum Olympio Borges para julgar um crime chocante ocorrido em 2014. Eva Maria Tomaz Pacau, atualmente com 64 anos, foi denunciada pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado e com três agravantes. Ela é acusada de matar a própria mãe, Severina Tolentino Pacau, na época com 84 anos, com golpes de martelo.

O crime aconteceu por volta das 11h00 do dia 18 de novembro de 2014 na Rua Jacarandás, Jardim Esperança, em Patos de Minas. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Eva teria dormido na casa da mãe que estava gripada, precisando de cuidados especiais. Pela manhã, Eva teria feito café para a mãe e depois disse que sairia para ir até a Vila Padre Alaor, onde realizaria trabalhos voluntários.

Neste momento, Dona Severina disse que estava bem, motivando uma discussão entre as duas. Eva teria então, tomada por “sentimentos nefastos, segurado nos braços da mãe e, a sacudindo, a jogado ao solo. A vítima ficou sem nenhum meio de defesa e Eva se apossou do martelo de ferro que estava no armário da cozinha e desferiu vários golpes em sua mãe atingindo todo seu corpo, especialmente em sua cabeça, deixando vários ferimentos.”

Após as agressões cruéis, Eva evadiu rapidamente jogando o martelo em meio a alguns sacos de lixo que estavam em via pública. Agonizando de dor, Dona Severina ainda conseguiu chamar por socorro e vizinhos foram até o local e acionaram a ambulância. Ela foi encaminhada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo. No hospital, a vítima chegou a dizer para as enfermeiras: “Eu não entendo, ela me deu café, me deu de comer e depois bateu em mim”.

Eva foi denunciada por homicídio triplamente qualificado: uma vez que teria agido por motivo fútil, ou seja, por pensar que a mãe estava fingindo estar doente, com meio cruel e ainda recursos que impossibilitou a defesa da vítima. O crime ainda teve as agravantes de ter sido contra a mãe, por a vítima ser maior de 60 anos e no âmbito doméstico.

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