Famílias protestam e cobram transparência na distribuição das casas do Residencial Pizolato

Entretanto, na semana passada, essa lista sofreu uma redução bastante considerável.

Apenas 2.100 nomes apareceram na nova chamada.

A semana começou com protesto em frente a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Patos de Minas. Candidatos às residências do Programa Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal, que ficaram fora do sorteio, se mobilizaram para cobrar maior transparência na distribuição das unidades habitacionais.

No início do ano, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social divulgou uma lista com cerca de 3.400 nomes de pessoas aptas a serem contempladas com as 800 moradias oferecidas nesta segunda etapa do programa no município. Entretanto, na semana passada, essa lista sofreu uma redução bastante considerável. Apenas 2.100 nomes apareceram na nova chamada.

Famílias que foram retiradas do sorteio não gostaram nenhum pouco e muitos passaram a questionar os critérios de avaliação do órgão. No início da tarde desta segunda-feira (17), os candidatos que tiveram seus nomes excluídos da lista se reuniram em frente à Secretaria para cobrar esclarecimentos.

Segundo Jéssica Lopes, idealizadora do movimento, as pessoas tem o direito de saber como funciona o método de distribuição dos nomes aptos a receberam as casas. “Disseram que iam fazer visitas, no entanto não houve. Nós merecemos saber qual foi a forma de avaliação para que algumas pessoas fossem contempladas e outras não”, disse.

Os candidatos também alegam que até pessoas de outras cidades como Presidente Olegário e Uberlândia foram contempladas. Eles cobram apoio do poder público. “Nós procuramos vários vereadores da cidade e nenhum deles se prontificou a nos apoiar. Uns disseram que estavam pra roça, outro disse que estava em Belo Horizonte e outros nem atenderam o telefone”, reclamou Jéssica.

Fora da lista do sorteio ficaram pessoas como o Senhor Osmar, de 54 anos. Ele disse que foi retirado de casa pelo poder público em 2011, com a promessa de que ganharia uma nova moradia. “Eu não pagava aluguel, morava no Bairro Santa Luzia e eles foram à minha casa e exigiram que eu a demolisse. Disseram que a qualquer momento ela podia cair e me matar. Eu derrubei minha casa e desde 2011 estou esperando receber a moradia que me foi prometida. De lá pra cá passaram três prefeitos e nenhum olhou pra mim”, reclamou Osmar.

O secretário municipal de desenvolvimento social, Eurípedes Donizete, afirmou que é lista é muito transparente. Segundo ele, a seleção das 2.100 famílias que vão para o sorteio das 800 casas foi feita com base nos critérios do Programa Minha Casa, Minha Vida. Com relação às denuncias de que existem na lista pessoas que não necessitam das casas, o secretário afirmou que as informações prestadas terão que ser comprovadas.

O sorteio das 800 moradias do Residencial Pizolota acontece nesta terça-feira (18), a partir das 14h no Paiolão do Parque de Exposições.

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