Famílias em áreas ambientais serão realocadas para criação de Parque Ecológico

O projeto que será desenvolvido em duas etapas deve transformar o espaço em um parque ecológico.


O arquiteto da prefeitura, Marcelo Ferreira Rodrigues, mostrou a importância da revitalização do espaço.
A prefeitura apresentou nesta segunda-feira (25) o cronograma do trabalho desenvolvido para a implementação do Parque Ecológico do Rio Paranaíba e a realocação de 100 famílias dos Bairros Vila Rosa e Jardim Paulistano que vivem em áreas invadidas. Serão gastos cerca de R$20 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal. O projeto que será desenvolvido em duas etapas deve transformar o espaço em um parque ecológico.

O arquiteto da prefeitura, Marcelo Ferreira Rodrigues, mostrou a importância da revitalização do espaço. Ele contou que o Ribeirão da Fábrica que passa nos dois bairros é responsável por levar grande parte da água da cidade para o Rio Paranaíba. Ele contou que a 1ª etapa prevê a realocação de 100 famílias. Elas serão levadas para o Bairro Jardim Esperança IV, onde as casas com laje e cerâmica já estão em fase adiantada de construção.

A 2ª fase fará a remoção de mais 175 famílias. O projeto ainda abrange a construção de equipamentos públicos. A intenção é transformar a área em um espaço verde para preservação e turismo. A assistente social, Fernanda Cristina Dias Fonseca, apresentou o trabalho que está sendo realizado junto às famílias. Ela explicou que a maior dificuldade será mudar a cultura dos moradores que já possuem ligação com o espaço.

A assistente social apresentou diversos gráficos informando sobre os riscos sociais que as famílias passam. Segundo o trabalho, muitas não têm rede de esgoto, as moradias e energia são precárias, outros usam água sem tratamento, há riscos com animais peçonhentos, além dos problemas ambientais provocados na região que é de preservação permanente. Fernanda contou que o acompanhamento está sendo feito desde julho deste ano.

O Secretário de Desenvolvimento Social, Cláudio Antônio Pacheco, contou que sabe das dificuldades que deverão enfrentar, mas espera que as 100 famílias da 1ª etapa estejam realocadas até o final de 2014. “Todos esses moradores já estão cadastrados. Um fiscal está responsável pela área, para evitar novas invasões.”, afirmou. Ele ressaltou a grandeza e importância das obras para a população.

O representante da Caixa Econômica, Fabrizio Martins Sobrinho, está na cidade exclusivamente para consolidação do projeto de rehabitação. Ele explicou que, como os recursos são do Governo Federal, as pessoas beneficiadas com as casas de cerca de 44m² não terão que fazer o reembolso. “Eles ganharão o título de propriedade em 5 anos”, afirmou.

Autor: Farley Rocha

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