Família pede ajuda para identificar motociclista que atropelou e deixou mulher em estado grave, em Patos de Minas
A vítima foi socorrida, com traumatismo craniano e fraturas na perna e na mão, para o Hospital Regional Antônio Dias, onde permanece internada.
A família de Lucilene Rodrigues de Oliveira, de 45 anos, vive dias de apreensão após o grave atropelamento registrado por volta das 20h, da última sexta-feira (21), na Avenida Afonso Queiroz, no bairro Sebastião Amorim, em Patos de Minas. A vítima foi socorrida, com traumatismo craniano e fraturas na perna e na mão, para o Hospital Regional Antônio Dias, onde permanece internada.
A mãe dela, Silvani Leonilda, contou à reportagem que recebeu a notícia do acidente por um morador que passava pelo local. Ela reside próximo ao local onde a filha foi atropelada. Ele avisou rapidamente que Lucilene estava caída na via e aguardou no local até a chegada do SAMU. A mãe relatou que a equipe demorou a chegar e que a filha, muito machucada, gritava de dor enquanto era socorrida. Ela também afirmou que os socorristas demoraram no atendimento.
Segundo Silvani, havia um motociclista e uma garupa no local, casal que seria responsável pelo atropelamento. Eles teriam ficado no local até a chegada do SAMU e a mulher, que estava na garupa, teria sofrido ferimento na perna. De acordo com a mãe, a garupa alegou que era puérpera e que estava passando mal, tendo o casal ido embora antes que a equipe socorresse a vítima. Ambos não teriam deixado qualquer identificação. O SAMU informou que a garupa negou atendimento médico. A Polícia Militar não foi acionada.
A família não conseguiu registrar nada da moto nem dos envolvidos. Não há boletim de ocorrência, imagens ou placas registradas. Silvani acredita que as pessoas que estavam por perto poderiam ter conseguido alguma informação, mas a atenção de todos estava voltada para socorrer Lucilene.
Após o atendimento, a vítima foi levada ao Hospital Regional, onde exames comprovaram fratura em uma perna e em uma mão, além de traumatismo craniano. A família segue acompanhando a recuperação.
Agora, os parentes pedem ajuda para identificar o motociclista que teria atropelado a mulher. O objetivo é que o responsável seja identificado e que o caso não fique impune.
Posicionamento do SAMU
Sobre a afirmação de que a equipe demorou se deslocar e realizar o atendimento, o SAMU se pronunciou informou que o chamado foi realizado às 19h54, tendo a equipe saído da base às 19h57 e chegado no local às 20h05. A nota informou que primeiro os socorristas foram orientados pela regulação a estarem encaminhando a vítima para a Santa Casa, porém eles questionaram devido aos ferimentos.
Após enviar fotos da vítima, os socorristas foram informados de que deveriam levá-la para o Hospital Regional Antônio Dias. Segundo a nota, às 20h35 eles saíram do local do acidente e às 20h39 chegaram no hospital. O SAMU ainda informou que:
“A ligação, ao entrar na Central de Regulação, passa primeiro pelo atendente responsável por coletar os dados iniciais, como endereço e informações básicas da situação. Em seguida, o solicitante conversa com o médico regulador, que avalia o quadro descrito e define qual tipo de unidade será enviada, básica ou avançada. A equipe deslocou-se em código amarelo (código dois), conforme classificação da regulação baseada no relato inicial de que a vítima não estava inconsciente e o tempo de deslocamento permaneceu dentro do previsto.
No local, foi registrado pela equipe, a paciente a vítima encontrava-se bastante agitada e recusando a imobilização em prancha. Foram iniciados os trâmites com a regulação para definir o destino adequado e confirmar se o hospital estava ciente da chegada, uma vez que o atendimento não consiste apenas em retirar o paciente do cenário, mas em garantir todo o suporte necessário com segurança. A ambulância é equipada como uma UTI móvel, contando com medicações, materiais de imobilização, kits específicos e recursos para estabilização, não havendo necessidade de deslocamento precipitado quando o suporte já está sendo fornecido.
Após a avaliação médica e considerando as lesões apresentadas, a paciente foi encaminhada ao hospital de referência e recebeu os cuidados necessários. Todo o atendimento está devidamente registrado em prontuário, garantindo respaldo tanto à paciente quanto à equipe envolvida. E se necessário, poderá ser discutido com a equipe pela gestão”.
Local do acidente.