Família de pedestre que morreu após ser atropelado enquanto fazia caminhada clama por justiça

Eles pediram as pessoas que possuem imagens ou que testemunharam o acidente que entrem em contato com eles.


Familiares de Rodrigo Nunes Gontijo dos Reis, de 35 anos, ainda estão sem compreender as circunstâncias do atropelamento ocorrido no sábado (05), no prolongamento da Avenida Fátima Porto. Eles clamam por justiça. Rodrigo acabou falecendo no Hospital Regional, mas ninguém explicou o que de fato havia acontecido. Segundo os familiares, ele sempre fazia caminhada pela avenida e que usava a ciclofaixa para fazer atividades. Eles pediram as pessoas que possuem imagens ou que testemunharam o acidente que entrem em contato com eles.

Bastante abalada, Maria Gontijo dos Reis, mãe de Rodrigo, disse nesta terça-feira (08) que está sentindo muita falta dele. Rodrigo vivia com a mãe e a irmã na Rua Anézio José da Rocha, próximo à avenida, onde ele costumava fazer caminhada. Com deficiência visual, ela disse que o filho é quem a ajudava nas tarefas de casa e também na aplicação de insulina. “Ele era muito alegre, trabalhador e divertido. “Nós queremos saber o que aconteceu. O que eu queria Deus levou. Ele não mexia com ninguém. Não tinha problema com ninguém”, disse.

Juliana Gontijo dos Reis, a irmã dele, também conversou com nossa reportagem nesta terça. Segundo a foto do irmão, ela pediu para as pessoas que tiverem testemunhado o acidente ou tiverem câmeras de segurança na região do acidente para que ajudem a família a descobrir o que realmente aconteceu. Ela disse que o motorista conhecia Rodrigo e chegou a enviar mensagem para a empresa onde ele trabalha, informando sobre o atropelamento. “Não foi a família a primeira ser informada. Ele acionou o SAMU, mas não a Polícia Militar”, questionou.

Juliana destacou que Rodrigo era um trabalhador, muito amoroso, que não tinha vícios e que gostava de fazer exercícios físicos. “Ele tinha o costume de fazer caminhada pela ciclofaixa da avenida, porque moramos bem próximos. Ele era muito conhecido, não tinha inimizade. Nós queremos que seja esclarecido, que o motorista se apresente e fale o que aconteceu, porque ele procurou um hospital particular e não acionou a Polícia Militar?”, questionou.

Quem souber de alguma informação pode procurar os familiares para ajudar nos esclarecimentos. Um vídeo registrado momentos após o acidente mostra inúmeras pessoas paradas na avenida durante o atendimento do SAMU. Familiares também pediram o apoio de algum advogado para orientá-los sobre os melhores procedimentos para elucidar o que aconteceu. Ela fez questão de elogiar e agradecer todo o apoio que a empresa onde Rodrigo trabalhava prestou aos familiares. Quem souber de alguma informação ou tenha imagens do acidente pode encaminhar mensagens para o whatsapp 34 98193548.

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