Faltando 7 meses para o fim do prazo, estrada de Alagoas ainda não tem nem sinal de asfalto

A ordem de serviço foi assinada no início de março e as máquinas já trabalham no local, mas o ritmo do serviço não é o que eles esperavam.

Moradores da região de Alagoas estão preocupados com o andamento das obras de pavimentação da estrada que liga o distrito ao perímetro urbano de Patos de Minas. A ordem de serviço foi assinada no início de março e as máquinas já trabalham no local, mas o ritmo do serviço não é o que eles esperavam.

O contrato no valor de R$ 7,5 milhões prevê a pavimentação asfáltica de todo o trecho entre a indústria de Rações Patenses e a Pamonharia, em um prazo máximo de 10 meses. São cerca de 6 quilômetros, tendo em vista que os outros 3 quilômetros da via foram asfaltados pela própria Prefeitura.

A destinação dos recursos por parte do Governo Federal foi anunciada pelo deputado Zé Vitor em setembro de 2021. Da comemoração pelo anúncio da obra, que iria por fim de uma novela, até hoje já são quase três anos. Está certo que esta espera se deve a demora pela liberação dos recursos, que só chegaram de fato para o município no início deste ano, mas os moradores esperavam mais agilidade.


O temor é que a pavimentação da estrada de Alagoas repita a novela que foi o asfaltamento da Estrada da Serrinha, que foi feita pela mesma empreiteira. A obra parou inúmeras vezes, vários protestos tiveram que ser realizados e o serviço levou quase 6 anos para ser concluído.

O presidente do Conselho Comunitário do distrito de Alagoas, Júlio César disse que vem cobrando mais agilidade nas obras e pediu inclusive a utilização de caminhões-pipa para amenizar a poeira durante as obras, que aumenta o risco de acidente.

Em nota encaminhada à redação do Patos Hoje, a assessoria de comunicação informou que o andamento das obras está dentro do cronograma é que a liberação dos recursos é feita de acordo com a execução dos serviços. Confira!

“A execução da segunda etapa de pavimentação da estrada de Alagoas está dentro do cronograma previsto em contrato, o qual tem vigência de dez meses. Ou seja, termina em janeiro de 2025.

Neste momento está sendo finalizado o serviço de limpeza do trecho (de 5,9 km), e já foram iniciadas a topografia e a regularização da via (com corte de terra e aterramento). Na sequência vem execução de subleito, base, pavimentação e sinalização.

Dentro do projeto ainda está a duplicação da ponte que passa sobre o Córrego do Fubá, e a intervenção no local deve ser iniciada no próximo mês.

Vale ressaltar que a pavimentação é realizada com recursos federais, por meio de emenda parlamentar do deputado Zé Vítor. Sendo assim, como toda obra com verba da União, o andamento dos trabalhos acompanha a liberação dos recursos.

A cada etapa concluída, os fiscais medem o que foi executado, e o Governo federal paga o valor correspondente, liberando a continuidade do serviço. Isto é, a empresa só recebe pelo que executa”.

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