Falha em registro de mandado leva vendedor injustamente para o “Cadeião”

Após um erro no registro de um mandado de prisão pelo crime de furto, o vendedor foi conduzido para a delegacia da PC.


Edson José Rodrigues - Vendedor

O patense e vendedor de cosméticos, Edson José Rodrigues, por pouco não foi levado para o Presídio Sebastião Satiro sem nada dever. Após um erro no registro de um mandado de prisão pelo crime de furto, ele foi conduzido para a delegacia da Polícia Civil e chegou a ser algemado. A sorte é que o delegado de plantão percebeu o erro e liberou Edson. No entanto, ele teve que amargar cerca de 4 horas de prazo na delegacia e, no outro dia, quase foi preso novamente.

De acordo com Edson, na sexta (08), por volta do meio dia, ele procurou a Polícia Militar para fazer um registro depois de ter um cheque extraviado e acabou informado pelo policial que havia um mandado de prisão contra ele. O vendedor tentou convencer o militar que isso só podia ser um engano porque nunca havia cometido qualquer crime, mas não teve jeito. Ele foi colocado na viatura e conduzido à autoridade policial.

Na delegacia, até que ele fosse ouvido pelo delegado de plantão, ele foi algemado junto com outro criminoso e acabou recebendo uma proposta nada legal. Edson disse que o preso arquitetou o seguinte plano: “vamos fugir, chegando ali perto de casa eu corto as algemas e você vai embora”, contou Edson mais aliviado depois do constrangimento.

Depois de quatro horas de prazo na delegacia, Edson foi ouvido pelo delegado, Dr. Ewerton Evangelista, que acreditou em sua inocência. O advogado de Edson, Dr. Willian Custódio, informou que o delegado, de forma diligente e cuidadosa, consultou o sistema e verificou que houve um erro no órgão da Polícia Civil responsável pelo registro dos mandados. Willian disse que o registro foi feito na pessoa do patense, quando o certo era em nome de uma pessoa natural de Alexandrita/MG.

O autor do crime de furto verdadeiro possui o mesmo nome, mas número de identidade, naturalidade, estado civil, profissão e idade totalmente diferentes. Edson foi solto por volta das 16 horas de sexta. No entanto, por pouco não voltou para a cadeia novamente. Ele foi parado em uma blitz e só não foi preso porque o delegado expediu um documento para ele portar até que fosse corrigido o equívoco.

Visto o tamanho constrangimento vivido pelo pai de família e que nunca havia sido preso, o advogado contou que vai entrar com uma ação judicial para reparar os danos.

Autor: Farley Rocha

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