Falcão afirma que o São Lucas não pode receber novos leitos e anuncia ampliação do Hospital de Campanha

O prefeito Luís Eduardo Falcão afirmou na terça-feira (23) que a estrutura do Hospital São Lucas não tem condições de receber novos leitos de UTI.

Em entrevista coletiva após receber a comitiva da Secretaria Estadual de Saúde, o prefeito Luís Eduardo Falcão afirmou na terça-feira (23) que a estrutura do Hospital São Lucas não tem condições de receber novos leitos de UTI. Com isso, segundo o prefeito, o foco volta a ser o Hospital de Campanha, que está passando por adequações para poder receber mais pacientes.

Na sexta-feira (19), a Justiça acatou o pedido da Prefeitura para intervir no Hospital São Lucas. A intenção do município ao ingressar com o pedido era de usar a estrutura para ampliar a quantidade de leitos para Covid-19 o mais rápido possível. No entanto, segundo o prefeito, as equipes da Secretaria de Saúde e da Vigilância Sanitária concluíram que “não há nenhuma possibilidade de se colocar a estrutura dos leitos de UTI para funcionar” no local.

Agora, a Prefeitura volta suas atenções para o Hospital de Campanha. De acordo com Falcão, não havia mais espaço dentro da rede de oxigênio, mas a estrutura já está sendo ampliada. Ainda não é possível precisar a quantidade de leitos que serão abertos. Além disso, segundo o prefeito, também não há uma previsão para o início do funcionamento dos novos leitos, mas a expectativa é de liberá-los “o mais rápido possível”.

Segundo o boletim publicado na terça-feira, Patos de Minas tem 175 pacientes internados, sendo 60 em leitos de UTI. A ocupação de leitos, incluindo hospitais públicos e particulares, está em 217,31% nos leitos clínicos e 162,16% nas UTIs. Já foram confirmados 8.517 casos de Covid-19 na cidade, com 156 óbitos. Com os números ainda em alta, Falcão fez um apelo aos patenses.

“O mais efetivo é a população se cuidar. De nada adianta um decreto ou ficar ampliando os leitos se não houver colaboração das pessoas. Sabemos que todos estão cansados e precisam trabalhar, mas, agora, o caso é de vida ou morte. A gente pede a compreensão de todos, não estamos satisfeitos de interferir na vida das pessoas, mas a situação agora é de necessidade”, declarou

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