Facas com garoto de 5 anos chamam a atenção para a entrada de armas em escolas
Antes ele já tinha presenciado a mãe se armar com uma faca para se defender do companheiro.
O flagrante do garoto de cinco anos que levou duas facas para matar o coleguinha também chama a atenção para o comportamento das famílias. Nesse caso, segundo o Conselho Tutelar, a mãe é usuária de drogas e está internada em uma clínica. O garoto vive com os avós. Antes ele já tinha presenciado a mãe se armar com uma faca para se defender do companheiro.
Esta semana, o garoto decidiu fazer o mesmo para se livrar do coleguinha que teria o agredido em sala de aula. O garoto levou duas facas para a escola para agredir o desafeto, mas foi contido pela professora que lhe tomou as facas e acionou a Polícia Militar e o Conselho Tutelar. Acionado pelas conselheiras, o avô falou do histórico agressivo do menino. Segundo ele, o garoto já se armou com um porrete para agredi-lo, simplesmente por tê-lo deixado de castigo.
O garoto e a família foram encaminhados para acompanhamento psicológico. Mas outros casos também já foram registrados. A faca que aparece na foto foi apreendida com um garoto de apenas 11 anos. A Polícia Militar também já foi acionada para apreender canivete e até um soco inglês que estavam com estudantes dentro de escolas. Depois de adotadas todas as providências, os objetos são encaminhados para o Conselho Tutelar que fica responsável por devolver o material aos familiares dos alunos.
O Conselho Tutelar se mantém vigilante para combater a violência nas escolas e conta com o apoio dos educadores para garantir a integridade dos alunos. Segundo Stella Braga dos Santos, Presidente do órgão, as crianças passam um longo tempo dentro das escolas e por isso a importância da participação dos professores nesse processo.
A Polícia Militar também mantém uma patrulha escolar, que faz um trabalho exclusivo de combate a violência nas escolas. Os diretores e professores tem contato direto com esta patrulha, o que facilita o atendimento desse tipo de caso. A ação mais eficaz, no entanto, é da família. Os pais devem ficar atentos ao comportamento dos filhos e acompanhar a vida deles também na escola.
Autor: Maurício Rocha