Estudantes fazem exposição para combater preconceito étnico-racial

Guilherme fez questão de posar para a foto em frente a um dos maiores ícones da luta pela igualdade entre as raças, Nelson Mandela.

Quem passar pela Escola Estadual Prof. Zama Maciel nesta sexta-feira (18) vai notar a escola um pouco diferente. Isso porque os muros da parte da frente e lateral da escola foram usados para expor cartazes com imagens e ideias sobre o Dia da Consciência Negra. A exposição foi uma forma usada pelos professores para combater o preconceito étnico-racial.

De acordo com o Professor Omar, alunos de 16 turmas do ensino médio participaram do projeto. Ele contou que o trabalho durou cerca de 3 meses. Primeiro, os alunos pesquisaram sobre o Estatuto da Igualdade Racial. Depois, eles fizeram um debate em sala de aula e, então, escolheram imagens para confeccionar os cartazes.

O professor de geografia informou que o trabalho visa combater o preconceito étnico-racial. “Somos todos iguais, apenas temos etnias-raciais diferentes”, ressaltou o professor. E mesmo no século XXI, o preconceito parece estar presente na sociedade. Quem contou foi um estudante que se considera negro. Guilherme Alaor Pacheco da Silva Neto, 17 anos, disse que ainda sente a discriminação.

Guilherme que é aluno do último ano do ensino médio disse que o preconceito existe principalmente nas escolas. Ele achou importante o trabalho para conscientizar as pessoas a respeito do preconceito. O estudante fez questão de posar para a foto em frente a um dos maiores ícones da luta pela igualdade entre as raças, Nelson Mandela.

E vários outros cartazes estão expostos na escola. Imagens que denunciam o preconceito e também que incentivam a união das pessoas foram fixadas lado a lado para mostrar a luta contra o preconceito. As imagens estão expostas na parte externa da escola e poderão ser vistas até a noite dessa sexta-feira (18).

Autor: Farley Júnio