Esposa de paciente ameaça enfermeira no Hospital Regional, em Patos de Minas

Ela reconheceu a ameaça e manifestou arrependimento

Na noite dessa terça-feira (14), uma ocorrência de ameaça movimentou o Hospital Regional Antônio Dias Maciel, em Patos de Minas. A confusão envolveu a acompanhante de um paciente internado e a enfermeira que estava de plantão. A acompanhante confessou a ameaça e manifestou que estava arrependida.

De acordo com a ocorrência policial, a esposa do paciente manifestou insatisfação com o atendimento prestado pela enfermeira. O paciente, que é cardiopata grave e havia passado por uma cirurgia na perna esquerda, queixava-se de dores intensas. A enfermeira administrou os medicamentos prescritos, mas, segundo a acompanhante, o quadro do paciente não apresentou melhora imediata.

Durante o atendimento, a acusada reclamou que a medicação não estava fluindo corretamente no acesso venoso. A enfermeira explicou que o gotejamento lento era necessário e que o médico passaria na enfermaria posteriormente para acompanhar o caso. No entanto, a explicação não foi suficiente para acalmá-la, que exigiu a presença imediata do médico e a troca do acesso venoso do paciente.

Ainda conforme os relatos, em meio à discussão, a acompanhante, visivelmente nervosa, afirmou que “jogaria o telefone na cara” da enfermeira, além de proferir palavras que desmereciam a capacidade profissional da profissional. O desentendimento foi presenciado por testemunhas, incluindo uma técnica de enfermagem e outro paciente internado na mesma enfermaria.

Segundo a acusada, depois, o médico foi até o quarto em que o marido se encontrava internado e o avaliou, tendo o médico solicitado que a enfermeira realizasse uma nova medicação no paciente para dor, o que foi feito por outra enfermeira. Ainda segundo a acusada, neste momento, outra enfermeira já tinha trocado o acesso do marido para outra veia e a medicação já teria começado a passar pelo acesso.

A acompanhante reconheceu que proferiu as ameaças, alegando que agiu no calor do momento devido ao desespero em ver o marido sentindo dores. Ela manifestou arrependimento e interesse em se desculpar com a enfermeira.

Após a chegada da Polícia Militar, a acompanhante foi conduzida à Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos e foi informada de seus direitos constitucionais. A enfermeira relatou ter interesse em representar criminalmente contra a acompanhante.

O caso reacende discussões sobre a violência enfrentada por profissionais de saúde, que muitas vezes precisam lidar com situações de alta pressão emocional, sobretudo em contextos hospitalares.

Últimas Notícias

Diretoria da OAB visita APAC e destaca trabalho exemplar da entidade na ressocialização de presos

Veja mais

Gustavo Brasileiro e Rhenys Cambraia são aclamados presidentes da AMAPAR e CISPAR

Veja mais

Homem é preso após furtar mais de 50 barras de chocolate de restaurante, em Patos de Minas

Veja mais

Estrada que liga Pilar a Lagamar vira atoleiro e carros ficam pelo caminho

Veja mais

Paredes ficam crivadas de balas em tiroteio no bairro Nossa Senhora Aparecida, em Patos de Minas

Veja mais

MP denuncia homem que colocou roundup em garrafas d’água na geladeira da mãe

Veja mais