Espertalhão usa espaço público como estacionamento e exige dinheiro de motoristas
Usando um espaço público, de frente a um salão de eventos, homens colocaram uma faixa da Prefeitura Municipal e exigiram dinheiro.
O fato aconteceu em frente ao salão da Decorfest na noite desse sábado (21). De acordo com a denúncia, quem quisesse estacionar seu veículo em frente o Arquivo da Prefeitura Municipal teve que pagar. O autor usava um papel com a identificação da Prefeitura Municipal de Patos de Minas e uma faixa falando que a cobrança era autorizada pela Prefeitura. Tudo para legitimar a cobrança.
O denunciante está com medo que o fato se alastre para outros locais da cidade. Mas se depender da Polícia Militar, os espertalhões estão com os dias contados. De acordo com a Assessoria de Comunicação da PM, o fato configura crime e o responsável pela cobrança será conduzido para a delegacia para as demais providências.
A Sargento Roseni explicou que, dependendo da situação, o autor poderá responder pelos crimes de extorsão, usurpação de função pública ou constrangimento ilegal. A diretora do setor de trânsito do município, Lucimar Souto, alertou que a prefeitura não concede este tipo de autorização para cobrança de estacionamento em local público.
Ela informou que caso a permissão seja concedida ela só será através de processo público e nunca em lugares que não precisem realmente de regulamentação, como é o caso. Lucimar pediu às pessoas para acionarem a Polícia Militar e registrarem uma ocorrência. Fotos também podem ser feitas para ajudar a punir os infratores.
Outra orientação é para os motoristas não pagarem pelo estacionamento. De acordo com a pessoa que denunciou a prática, ela teve que pagar. O denunciante falou que o fato foi tão absurdo que o infrator chegou a estacionar seu veículo atrás do dele para impedi-lo de sair do local sem o pagamento. Ela só não fez foto do papel e da faixa porque estava sem máquina fotográfica no momento e só depois conseguiu fazer imagens. Ele espera também uma maior fiscalização nesses casos para coibir o crime.
Autor: Farley Rocha