Equino agoniza à beira da estrada e revela dificuldades no resgate de animais em Patos de Minas
Esse tipo de resgate não é tão simples
Se você se deparar com um animal ferido, abandonado, nas vias públicas de Patos de Minas, no perímetro urbano ou na zona rural, provavelmente vai encontrar dificuldades para promover o resgate dele. Se for em finais de semana, então, o problema poderá ser ainda maior.
Na manhã desta quinta-feira (03), um equino agonizando às margens da BR 352, no distrito de Alagoas, chamou a atenção. Os moradores acionaram o gabinete do vereador Júlio César, que por sua vez, foi em busca da ajuda do Centro de Controle de Zoonoses, mas que foi informado que o órgão não faz esse tipo de serviço.
Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, quando o animal é de grande porte, a Administração Municipal contrata um serviço particular para fazer o resgate. As pessoas podem entrar em contato diretamente com o número (34) 9 9238 8605. O resgate é feito em todo o território do município.
A situação fica mais complicada quando se trata de animal de pequeno porte. Cães e gatos, feridos por acidentes de qualquer natureza, na maioria das vezes, ficam dependentes da boa vontade de voluntários. É comum na cidade ver campanhas sendo realizadas para custear tratamentos de animais abandonados, vítimas de maus tratos ou acidentes, em clínicas particulares.
O Centro de Controle de Zoonoses só recebe animais doentes, que estiverem pondo em risco a saúde da população.
Em caso de animais silvestres, se há risco para a população, o Corpo de Bombeiros ou mesmo a Polícia Militar de Meio Ambiente faz o resgate. Animais feridos são levados para o Cetras – Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres. Vale destacar que o órgão não funciona nos finais de semana.
O vereador Júlio César disse que vai promover um debate na Câmara Municipal de Patos de Minas em busca de uma solução para o problema. Há alguns dias, ele mesmo teve dificuldades para promover o resgate de uma arara que havia sido atropelada.