Epidemiologia explica porque bares possuem alto risco de propagação do coronavírus

Os especialistas já conhecem os profissionais mais propensos à infecção e as atividades que são as mais propagadoras.

A pandemia já ultrapassou os 10 meses. Durante esse período, muitas informações e novos conhecimentos foram atualizados. Os especialistas já conhecem os profissionais mais propensos à infecção e as atividades que são as mais propagadoras. Surtos da doença já foram verificados na cidade.

O Patos Hoje conversou, nessa segunda-feira (25), com a gerente de vigilância em epidemiologia, Elizaine Bicalho, e ela explicou que os profissionais de saúde são os mais expostos e propensos a se contaminarem. Isso se dá porque, apesar de usarem os equipamentos de proteção individual-EPIs- eles estão em contato constante com as pessoas infectadas.

Com relação às atividades, o comércio em geral possui um alto risco de propagação do coronavírus, com grande quantitativo de pessoas infectadas. Segundo Elizaine, em conversa com as pessoas que contraíram o vírus, foi possível perceber que a maioria disse ter participado de alguma reunião ou aglomeração, onde uma pessoa acabou sendo confirmada com o coronavírus.

A gerente em vigilância em epidemiologia também explicou porque os bares são considerados de altíssimo risco de contaminação. Segundo ela, as pessoas nesses ambientes procuram o lazer o relaxamento e acabam esquecendo dos protocolos. “Para cumprir os protocolos as pessoas precisam estar concentradas, conscientes”, disse. Nos bares, as pessoas acabam compartilhando copos, se abraçando e não fazem a devida higienização.

Elizaine também ressaltou que a maioria dos infectados em Patos de Minas são jovens adultos, mas as vítimas mais graves e até mortos são de idosos. Ela citou que esses jovens acabam levando a doença para os pais e avós. De acordo com a gerente em epidemiologia, a resposta imunológica dos jovens é melhor ao coronavírus, mas a doença acaba sendo transmitida para pessoas que não têm o mesmo quadro. Ela pediu a consciência da população para cumprir os protocolos contra a Covid-19. “A fiscalização não é uma punição e sim uma preservação”, concluiu.

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