Epidemiologia confirma 110 casos de dengue desde o mês de Janeiro em Patos de Minas
Não houve nenhum registro de Zika e chikungunya esse ano na capital do milho.
Com todas as atenções voltadas para a pandemia do Coronavírus, os patenses acabaram se esquecendo de um problema tão grave quanto à Covid-19, a dengue. De janeiro até hoje, o setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde registrou mais de 100 novos casos de dengue em Patos de Minas. Não houve nenhum registro de Zika e chikungunya esse ano na capital do milho.
De acordo com a Agente de combate a endemias, Suelene de Oliveira, desde o início do ano, a cidade notificou 675 novos casos de dengue e, desses casos, 110 foram confirmados. Ano passado, nesta mesma época do ano, havia 1.680 notificações com 477 casos positivos da doença. Suelene explicou, por telefone, que mesmo com a diminuição dos casos, é preciso ficar muito atento e eliminar os possíveis focos de dengue na cidade.
Segundo ela, 80% dos criadouros de Aedes Aegypt estão em imóveis, ou seja, nos vasos de plantas, pneus e demais locais onde o mosquito se propaga. Quanto a isso, a epidemiologia reforça que aproximadamente 130 agentes passam de casa em casa conscientizando a população e eliminando os focos do mosquito. Suelene reforça que, todos os agentes de endemias são devidamente identificados por crachá e um número. “Caso o morador desconfie, ele pode pedir para o suposto agente esperar do lado de fora enquanto ele nos liga no telefone 3822-9755, e nós confirmaremos se a pessoa realmente é um agente de endemias” disse Suelene.
Ainda segundo Suelene, sempre que chega um caso notificado, os agentes vão até a localidade onde a pessoa mora e realizam a pulverização por meio do fumacê, para que a proliferação do mosquito seja interrompida no local. “Nesta época de pandemia, que muitas pessoas estão em casa, é essencial que o quintal seja limpo regularmente, a água parada seja eliminada e assim o mosquito não terá como se multiplicar e nem deixar ninguém doente”, finalizou a agente de combate a endemias.