Empresário é preso em flagrante no Centro de Patos de Minas com 4 armas de fogo e diversas munições

A ação foi desencadeada por uma denúncia anônima recebida pelo Disque Denúncia Unificado (181), que alertou sobre a presença dos armamentos no local e que elas estariam sendo usadas para intimidar pessoas.

Um empresário de 44 anos foi preso em flagrante na tarde desta segunda-feira (28) após ser encontrado com quatro armas de fogo irregulares e munições em seu estabelecimento comercial no centro da cidade. A ação foi desencadeada por uma denúncia anônima recebida pelo Disque Denúncia Unificado (181), que alertou sobre a presença dos armamentos no local e que elas estariam sendo usadas para intimidar pessoas.

De acordo com informações da Polícia Militar, uma equipe foi enviada à oficina mecânica após a denúncia indicar que os proprietários mantinham armas para intimidar terceiros. Durante uma busca autorizada pelo proprietário, os militares encontraram: uma pistola IMBEL .40, municiada com 15 cartuchos (sendo 3 de ponta oca e 12 ogivais), produto de um furto registrado em Uberaba em 2016; um revólver Taurus calibre .32, com cinco munições; uma pistola Taurus PT51 calibre 6.35 mm, acompanhada de um carregador vazio; e uma pistola Taurus TS9 calibre 9 mm, com três carregadores vazios e dez munições intactas. Uma quinta arma, uma pistola .40, também foi localizada na empresa, porém esta não foi apreendida, porque estava regular, e foi deixada em local seguro.

Além das armas, foram apreendidos cinco carregadores e 30 munições de diferentes calibres. O empresário alegou que três dos armamentos pertenciam a seu pai, que faleceu recentemente, e que a pistola TS9 foi adquirida ilegalmente de um funcionário de outra empresa como parte do pagamento de uma dívida de R$ 100 mil.

O empresário foi autuado por posse ilegal de arma de fogo (artigo 14 do Estatuto do Desarmamento) e receptação qualificada, devido à origem furtada da pistola IMBEL. Ele foi conduzido à Delegacia de Plantão para ser ouvido pela autoridade policial. O caso chamou atenção pelo volume de armamentos. A Polícia Civil deverá investigar a origem das demais armas e a possível participação de terceiros.

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