Empresário contemplado em consórcio de R$ 200 mil não consegue receber do Banco do Brasil

A assessoria de comunicação do Banco do Brasil disse que o caso está sendo tratado diretamente com o cliente.

Banco do Brasil Patos de Minas.

Um empresário em Patos de Minas está revoltado com a demora do Banco do Brasil para liberar o dinheiro de um consórcio e com a forma com que a instituição está tratando o caso. Desde o mês de agosto, ele vem tentando a liberação do consórcio no valor de R$ 200 mil. A assessoria de comunicação do Banco do Brasil disse que o caso está sendo tratado diretamente com o cliente.

O empresário disse que adquiriu o consórcio através de um representante do Banco do Brasil. O grupo desse consórcio era para o valor de 200 mil reais destinados para a compra de bens móveis. “Na hora de vender o consórcio foram mil promessas, enfim, falaram como se fosse algo simples e desburocratizado, então a gente fez sem medo”, explicou.

Dono de uma transportadora, o empresário planejou adquirir um cavalo mecânico. Na semana seguinte, ele deu lance no valor de R$ 113 mil e foi contemplado. O empresário explica que no dia 21 de agosto o banco emitiu o boleto nessa quantia e o pagamento foi feito.

Com a carta de crédito já contemplada, o empresário foi até a cidade de Contagem e comprou um cavalo mecânico no valor de 230 mil reais, dando uma entrada de 30 mil e o valor remanescente seria pago pelo Banco. Ele explica que a transação foi aprovada normalmente, o recibo foi preenchido e o veículo foi alienado pela concessionária como é de costume.

Foi aí que começaram os problemas. O Banco não fez o pagamento previsto no contrato. “Falaram que não pagaram por inadimplência devido a uma parcela que venceu no dia 10/09. Ocorre que o Banco não enviou o boleto  e veio a entregá-lo só no dia 14/09. Dessa forma, pagamos o boleto vencido e, absurdamente, o boleto veio duplicado e mesmo assim nos sujeitamos a pagar, mesmo com o dobro do valor, imaginando que a situação seria resolvida, o que não houve!”, disse o empresário.

Ele reclama que não consegue resolver a situação.  “Estamos com 113 mil perdidos, fora o que a carreta já deixou de faturar, mais o boleto pago em duplicidade, o veículo em Contagem já alienado pelo Banco ( por isso não conseguimos desfazer o negócio e pegar a entrada de volta), recibo do bem quase vencendo e uma enorme frustração e impotência. Não temos a quem recorrer! O vendedor do consórcio já nem nos atende mais!”, lamenta o empresário.

“O Banco não devolve o dinheiro, não paga o crédito, não faz nada! A frustração, como consumidor, é indescritível. Foi vendido algo que não existe! Estamos há um mês tentando resolver e estamos totalmente desamparados”, conclui ele.

O Patos Hoje foi em busca de uma resposta junto ao Banco do Brasil. A assessoria de comunicação da instituição enviou a seguinte nota: “O Banco informa que está conduzindo o caso internamente para que seja solucionado o quanto antes. Informamos, ainda, que estamos em contato constante com o cliente para quaisquer esclarecimentos. Não divulgamos mais detalhes, por motivo de sigilo bancário”, concluiu.

Últimas Notícias

Furtos em hipermercados não param! Homem é preso ao colocar carne e chocolates dentro da calça

Veja mais

PM Rodoviária prende homem por tráfico de drogas em ônibus interestadual em Patos de Minas

Veja mais

Justiça determina duplicação imediata de trecho perigoso da BR-365 em MG

Veja mais

Anatel prevê cobertura total do 5G em Patos de Minas até 2027; área rural até 2028

Veja mais

Lotérica Silvano se destaca na Mega da Virada com 46 jogos de 20 dezenas — única da região com apostas nesse formato

Veja mais

Polícias Militar e Civil recuperam celulares e procuram homem que cometeu assalto em Varjão de Minas

Veja mais