Dólar avança para mais um recorde de R$4,39 em aumento na casa dos 0,39%

Às 11:55, o dólar avançava 0,39%, a 4,3828 reais na venda, enquanto o dólar futuro registrava alta de 0,38%, a 4,3825 reais.

O dólar até chegou a arrefecer a alta contra o real durante a manhã desta quinta-feira, mas voltava a ganhar força e seguia em alta, já se aproximando de 4,40 reais em meio aos ganhos da moeda norte-americana no exterior e à falta de perspectivas positivas para o real no cenário doméstico.

Às 11:55, o dólar avançava 0,39%, a 4,3828 reais na venda, enquanto o dólar futuro registrava alta de 0,38%, a 4,3825 reais.

No entanto, por volta das 11h, o dólar desacelerou subitamente a alta, chegando a tocar 4,3589 reais na mínima do dia, o que, de acordo com Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora, foi um movimento pontual.

“Foi fluxo. O mercado está com um giro financeiro bem pequeno, sem importador ou exportador de peso”, afirmou. “Também vimos uma venda de tesouraria, o que derrubou o dólar momentaneamente.”

A moeda norte-americana já recuperava o fôlego e voltava a operar acima de 4,38 reais, enquanto se fortalecia ante 30 de seus 33 principais pares. Contra uma cesta de seis moedas fortes, o dólar rondava a estabilidade, mas chegou a subir mais de 0,2% no dia, depois de na véspera saltar a máximas em quase três anos.

“É mais do mesmo”, disse Italo Abucater, gerente de câmbio da Tullett Prebon, sobre o movimento desta sessão. “Já vinha um processo de apreciação da moeda (norte-americana) no cenário global. O internacional está todo ruim, e o real pode ter uns solavancos distorcidos um dia ou outro, trabalhando em linha com o exterior.”

O novo coronavírus da China seguia sendo o principal ponto de atenção dos operadores e investidores. Apesar da queda nas novas infecções nesta quinta-feira, agentes de mercado reagiam à notícia de que cientistas alertaram que o patógeno pode se espalhar mais facilmente do que se pensava, agravando os temores sobre o impacto econômico da doença e gerando aversão a risco.

Segundo Abucater, o cenário doméstico também colaborava para a alta do dólar, com a falta de perspectiva de fluxo, o atraso das reformas econômicas e os juros baixos no Brasil reduzindo a atratividade do real.

“Não temos juros, então não tem prêmio para os investidores; o Banco Central fala de encerramento de ciclo (no corte de juros), mas a atividade indica que será necessário mais um corte, e isso vai afetar dólar”, comentou.

O Banco Central reduziu a taxa básica de juros Selic a sucessivas mínimas históricas, chegando a 4,25% ao ano, o que diminui o rendimento da moeda brasileira para investidores estrangeiros, um dos fatores por trás da alta do dólar aos recordes atuais.

Abucater acrescentou que o dólar tende a subir ainda mais. “Estamos vivendo outra realidade para o câmbio; 4,50 reais vai ser uma taxa muito confortável para o cenário que estamos vivendo agora.”

Há pouco, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reiterou comentários sobre o novo normal ser de uma taxa de câmbio mais desvalorizada.

O Banco Central vendeu todos os 13 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão de rolagem nesta quinta-feira.

Fonte: Reuters

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