Dezenas de garrafas, pneus e muito lixo se acumulam ao lado de área de preservação ambiental

Mesmo com o trabalho de conscientização feito pelos agentes de endemias, muitas pessoas ainda insistem e oferecer condições para a proliferação do transmissor.

Uma grande quantidade de garrafas vazias foram jogadas no local sem nenhum cuidado.

O comportamento de parte da população tem dificultado as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus da Dengue, da febre Chikungunya e do Zika Vírus. Mesmo com o trabalho de conscientização feito pelos agentes de endemias, muitas pessoas ainda insistem e oferecer condições para a proliferação do transmissor. Hoje, por exemplo, centenas de criadouros podem ser encontrados em uma área que deveria ser mantida livre de qualquer sujeira.

O imóvel na avenida Padre Almir é considerado como área de preservação. Mas a passagem que tem ao lado, fazendo a ligação da avenida com o bairro Sobradinho, bem próximo ao centro e em área nobre da cidade, se transformou em um depósito de lixo. Restos de materiais de construção já começam a ocupar parte da via. A sujeira pode ser vista de longe, mas o que preocupa é a quantidade de materiais que acumulam água e que podem servir de criadouro para o mosquito Aedes Aegypti.

Copos descartáveis, pneus velhos, restos de tvs, calçados, latas de tinta e muito plástico podem se encontrados no local. O que chama a atenção, no entanto, é a grande quantidade de garrafas vazias que foram jogadas ali sem nenhum cuidado. São dezenas de embalagens de vinho e espumante, que foram dispensadas, provavelmente após a realização de alguma festa nas imediações.

As pessoas que moram e que passam por ali todos os dias reclamam do descaso do poder público e da irresponsabilidade de algumas pessoas. Eles alegam que a sujeira vem aumentando dia após dia e cobram a limpeza do lugar. A redação do Patos Hoje entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde de Patos de Minas e alertou sobre o problema.

Como não há chuva não tem risco de proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Mas quando voltar a chover, o material acumulado ali poderá se transformar em um grande criadouro para o transmissor.

Autor: Maurício Rocha

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