Detentos são condenados por matar e simular suicídio de colega de cela no Presídio Sebastião Satiro

O crime ocorreu no dia 11 de janeiro de 2024.

O Tribunal do Júri condenou três detentos e absolveu um pelo assassinato de Noel Perciliano Correa, ocorrido no dia 11 de janeiro de 2024, no Presídio Sebastião Satiro, em Patos de Minas. O julgamento aconteceu nesta terça-feira (22), no Fórum Olympio Borges. As penas, somadas, ultrapassam 58 anos.

Segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima e outros detentos ocupavam a cela 02 do Pavilhão A, do Presídio Sebastião Satiro. As investigações apontaram que Jonatan Antônio Barbosa, o “Tomate”, atuava como líder e exercia poder sobre os outros ocupantes, tudo o que acontecia na cela, antes precisava de seu aval.

De acordo com as investigações, dias antes do assassinato, a vítima havia se desentendido com Maikon Rubens. Após o ocorrido, Maikon teria se reunido com Jhonatan Erik e Márcio Aurélio, supostamente integrantes de uma facção criminosa chamada “Primeiro Comando Tubalina”, que seria liderada pelo Tomate.  Durante a reunião, eles discutiram sobre como seria o assassinato de Noel. Tomate teria aprovado a execução da vítima.

A denúncia apontou que por volta da meia-noite, do dia 11 de janeiro de 2024, alguns detentos trocaram de lugar e ficaram mais próximos da vítima, que estava deitada no chão. Por volta de 02h, Maikon se aproximou de Noel e o indagou sobre a discussão anterior, momento que Márcio Aurélio se aproximou, juntamente com os demais, e desferiu vários chutes na cabeça de Noel, além de pisotearem a cabeça e o pescoço, causando intenso sofrimento.

Em seguida, a vítima foi arrastada para dentro do banheiro, onde foi asfixiada com uma corda. Após a morte, os denunciados amarraram um lençol no pescoço de Joel, prendendo a grade do banheiro, simulando autoextermínio.

Jhonatan Erik, Maikon Rubens, Márcio Aurélio e Jonatan Antônio foram denunciados por homicídio qualificado em motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Jonatan e Maikon foram sentenciados a 20 anos e três meses, cada. Marcos Aurélio confessou o crime e foi sentenciado a 18 anos. Jonatan Tomate foi absolvido por falta de provas.

O Ministério Público vai recorrer da absolvição de Jonatan Antônio.

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