Detentos de João Pinheiro estão produzindo máscaras para ajudar no combate à COVID-19

Em pouco mais de uma semana, já foram produzidas quase 3 mil máscaras

Os detentos do Presídio de João Pinheiro estão produzindo máscaras descartáveis.

A Comarca de João Pinheiro, no Noroeste de Minas, conta com um reforço na luta contra o covid-19. Detentos do Presídio de João Pinheiro estão produzindo máscaras descartáveis que serão utilizadas pelos servidores da unidade e pelas forças de segurança estaduais.

Desde a semana passada, já foram confeccionadas quase 3 mil máscaras, por quatro detentos. Todas as etapas da produção – corte, montagem e costura – seguem os parâmetros da Vigilância Sanitária.

O trabalho representa uma importante ação no auxílio para controlar a difusão do vírus. Em função da dificuldade de encontrar máscaras à venda, inclusive pelos profissionais da segurança que precisam estar nas ruas, o Governo de Minas viabilizou a confecção das máscaras.

“Mesmo nas situações ruins, por pior que sejam, há sempre um ponto positivo, e é nele que temos que focar. Essa situação de pandemia trouxe para esses presos não somente a oportunidade de aprender uma atividade e de ter um emprego mas, sobretudo, uma forma de se reencontrarem como seres humanos capazes de fazer algo pelo próximo”, disse o juiz da Vara de Execuções Penais de João Pinheiro, Rodrigo Martins Faria.

Foram adquiridos 165 mil metros de tecido TNT para o trabalho que está sendo desenvolvido nos presídios e penitenciárias do Estado. Em João Pinheiro, a produção conta com quatro máquinas de costura.

“Aqui temos muitos presos com capacidade técnica e essa parceria está sendo ótima, pois além de capacitá-los para uma profissão, faz com que se sintam úteis para a sociedade”, disse o diretor geral do presídio, Glautom Pereira da Silva.

Remição de pena

Os presos participantes, além de contribuírem com a sociedade, obtêm remição da pena. Isto é, a cada três dias trabalhados, um é remido da sentença.

“Essa oportunidade de trabalho na fabricação das máscaras é muito positiva. Posso ajudar a minimizar a circulação desse vírus que está se expandindo pelo mundo, além de me auxiliar para que eu volte para a sociedade com um objetivo”, afirmou o detento Adailton Pereira, de 43 anos.

Fonte: TJMG

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