Deputado diz que Governo de Minas está sucateando a Copasa para facilitar a privatização

Atualmente, a Copasa tem sido motivo de muita reclamação em diferentes partes do Estado.


O deputado estadual Marquinho Lemos disse hoje, durante visita a Patos de Minas, que o Governo do Minas Gerais está sucateando a Copasa com a intenção de facilitar o processo de privatização da empresa. Segundo ele, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais teve lucro de mais de R$ 1 bilhão em 2021, mas reinvestiu apenas 15% desse valor ao longo do ano.

Atualmente, a Copasa tem sido motivo de muita reclamação em diferentes partes do Estado. A Companhia recebe queixas relacionadas ao abastecimento de água e, principalmente, à coleta e tratamento de esgoto, como é o caso de Patos de Minas. Aqui, a Copasa foi alvo de uma CPI na Câmara Municipal que apontou diversas irregularidades e aprovou um relatório pelo cancelamento do contrato.

Segundo o deputado, esta é uma tática do Governo, de não investir na Companhia para que a população fique insatisfeita, para depois usar a própria insatisfação dos consumidores para justificar uma privatização. A Copasa é uma empresa de economia mista, que tem o Governo de Minas como maior acionista. Com 50,04% das ações é, portanto, o Estado quem administra a Companhia.

O deputado também falou sobre a proposta de terceirização das rodovias mineiras. O Governo do Estado lançou um programa de concessões de rodovias que prevê a terceirização de diversos trechos de estradas para a iniciativa privada, inclusive a BR 365, no trecho entre Patrocínio e Uberlândia. Segundo o deputado, falta o Governo explicar direito para a população sobre como será a terceirização das rodovias, a quantidade de praças de pedágio, os preços que serão cobrados dos motoristas e as melhorias que deverão ser feitas pela concessionária.

Sobre o deputado Marquinho Lemos

Marquinho Lemos é deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores no exercício do seu primeiro mandato. Foi eleito com 41852 votos em 388 municípios. É presidente da Comissão de Participação Popular e membro da Comissão de Direitos Humanos.

Foi prefeito por três vezes de Carbonita, no Vale do Jequitinhonha, recebendo diversos prêmios por sua administração. Também presidiu a Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Jequitinhonha (Amaje) e o Consórcio de Saúde (CISAJE), coordenou o Programa Luz para Todos e integrou os Comitês de Bacias Hidrográficas.

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