Denúncias de venezuelanos pedindo dinheiro na rua com crianças mobilizam conselho tutelar e PM

Segundo denúncias, os venezuelanos estariam hospedados em pousadas e estariam utilizando crianças para pedir dinheiro.

Uma grande operação para abordar os Venezuelanos que estão nas ruas de Patos de Minas foi montada na manhã desta quarta-feira (07). A operação contou com a participação de membros do Creas, Polícia Militar e Conselho Tutelar. Segundo denúncias, os venezuelanos estariam hospedados em pousadas e estariam utilizando crianças para pedir dinheiro nos semáforos da cidade.

De acordo com a coordenadora do Creas, Alessandra Ávila, é preciso uma união de esforços para conscientizar a população para que não dê dinheiro para os pedintes. Segundo Alessandra, eles utilizam crianças para tentar sensibilizar os patenses e isso não é permitido. Ainda segundo Alessandra, o objetivo das abordagens é oferecer alguns serviços para que eles também tenham uma vida digna como documentos, abrigo, alimentação entre outros.


A presidente do Conselho Tutelar, Waléria Elias, disse que são dezenas de denúncias todos os dias da presença dos venezuelanos e as crianças. Segundo ela, eles podem sair para pedir dinheiro nas ruas, mas não podem levar as crianças, pois as expõe a vários perigos como por exemplo um atropelamento. Waléria conta que alguns são bastante conhecidos na cidade, já que eles vivem de temporadas nas cidades.


As equipes saíram as ruas e abordaram um venezuelano na Rua Tiradentes. Segundo denúncias, ele estava com uma criança de colo pedindo dinheiro no semáforo. Quando os conselheiros chegaram, ele não estava com a criança e disse que ela havia ficado no hotel. Para nossa reportagem, ele disse que a situação está muito difícil na Venezuela e foi preciso procurar ajuda no Brasil. Segundo ele, há comida na Venezuela, mas os preços são extremamente elevados.

Uma mulher e uma adolescente de 17 anos também foram abordadas na Avenida Paranaíba com cartazes pedindo por dinheiro. As conselheiras orientaram para que a adolescente voltasse para onde está hospedada, uma vez que ela não pode ficar na rua pedindo esmola. De acordo com a Sargento Pollyana, as pessoas, independente de serem brasileiras ou não, possuem o direito de ir e vir, entretanto, uma vez no Brasil, os estrangeiros precisam seguir as normas e as leis brasileiras.

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